Esse blog servirá como um tipo de terapia, através dele vou tentar exorcizar todos os males que me atingem, sejam eles meus ou não.Vou conseguir?!Não sei.
sexta-feira, janeiro 31, 2003
Eu estava realmente achando que o show do Araketu não ia me animar. Pelo contrário. Fui para a frente com minhas amigas (contra a minha vontade) e me esbaldei! Músicas antigas que me fizeram mexer loucamente! Tanto que acabei sendo filmada (um mico! Passar na TV dançando axé)! Mas acabou sendo muito bom. E Tatau não parava de cantar, eu não parava de dançar, meu pé não parava de doer. Era uma cadeia! Enfim, foi muito bom. Saimos com o lixo.
Depois veio o grupo que eu mais esperei durante a noite, O Rappa. Eles pediram um minuto de silêncio pelo Sabotage e depois arrasaram tocando suas músicas com letras de protesto. Eu sabia quase todas! hahaha. Sou fã do Rappa. Eu até sentei algumas vezes durante o show, mas não aprei de cantar. Chegou uma hora que eu não aguentei mais e tirei minha sandália (de salto altíssimo), comecei a pular de pé descalço mesmo. Cantando, gritando, enlouquecida. Sem palavras.
Depois veio Skank. Samuel Rosa pediu para que os meninos tirassem a camisa e começassem a rodar. Foi lindo de ver! As camisas balançando no ár. Começou a chover forte, mas ninguém arredava o pé dali. O show de Skank tá concorrendo para uma vaga dos melhores shows que eu já fui. Pulei, dancei, gritei, me molhei e comecei a tossir. Mas valeu a pena. Quando cheguei em casa tomei uma dose de Vitamina C.
Vou colocar a música inteira. Mas o Herbert só cantou o refrão. Olhando para o céu. Lindo de morrer!
Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
Meu coração sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri, no seu olhar
As estrelas, vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei, eu te amei
Num vento de um temporal
Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Meu coração sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri, no seu olhar
As estrelas, vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei, eu te amei
Num vento de um temporal
Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
O Enio falou da minissérie O carro das 6 mulheres. Não rolou, Enio. Como sempre, Thaís furou em cima da hora! Tá perdoada! Devia estar tão animadinha por ter reatado o namoro que não conseguia pensar em outra coisa. **ponta de inveja** (não preciso esconder, já disse isso a ela).
Faltas sentidas: Tate (não consegui te encontrar, minha amiga!), Zé neto (um velho colega de sala que, pelo que me disseram, estava lá) e Karla (uma amiga que eu também não consegui encontrar).
Faltas sentidas: Tate (não consegui te encontrar, minha amiga!), Zé neto (um velho colega de sala que, pelo que me disseram, estava lá) e Karla (uma amiga que eu também não consegui encontrar).
quarta-feira, janeiro 29, 2003
Iremos a um show. Já falei um pouco sobre as bandas que lá estarão. Agora eu quero deixar a letra do novo sucesso de uma das bandas. Até porque se encaixa um pouco no que eu vivo atualmente.
CUIDE BEM DO SEU AMOR
(Paralamas do Sucesso)
A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for
E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se seu mundo for um mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
A um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for
(Paralamas do Sucesso)
A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
No momento em que eu queria ver
O segundo que antecede o beijo
A palavra que destrói o amor
Quando tudo ainda estava inteiro
No instante em que desmoronou
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for
E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se seu mundo for um mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda, adeus velho mundo
A um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor
Seja quem for
Hoje seremos 6 mulheres dentro de um carro com um só destino. Eu não sei das outras, mas eu levarei uma bagagem comigo. No coração vai um menino que tá longe. Lááááááááá em Recife (Ê lonjura!). Vou levar meu sentimento por ele da forma mais leve possível. Não o deixarei em casa, até porque ele não me permite. Então seremos 6 mulheres + 1 paixão. Provavelmente outras histórias de paixão que eu não conheço nos acompanharão. Mas a minha já tem presença confimadíssima.
A nossa convivência sempre foi baseada em provocações. Num dado estágio do nosso curso, recebemos um novo coleguinha, o Marcelo (demoreeeeeeeeeeei pra lembrar o nome da criatura). Menino simpático, de bom gosto musical, inteligente e interessante. Claro que eu fiquei logo de olho na figura. Era pescaria no escuro. Eu jogava o anzol, se pegasse, ótimo. Tentativas sem maiores pretensões. Mas o meu orgulho nunca me deixou assumir o meu interesse no menino. Guilherme e outros coleguinhas estavam sempre insinuando: "Hummmmm...e esse clima?! Essa procura?!". E eu me mantia firme, "Eu não quero ele não, tá?!". Claro que ninguém acreditava nas minhas desculpas sem sentido: "só quero ser amiga dele!", "ele não faz o meu tipo". Para a minha tristeza, Marcelo tinha mania de comprar acarajé todos os dias. Ele descia até a baiana mais próxima, comprava acarajé e voltava para ficar conversando conosco na porta do curso. Era uma maravilha só! O menino se mostrava bem jeitoso ao comer. Era restinho de massa para um lado, pedaço de tomate para o outro e a boca sempre lambuzada com o óleo de dendê. E eu acabei virando motivo de piadinha! Só porque estava de olho naquele menino jeitoso! Um dos nossos colegas dizia pagar pra me ver beijando aquela boca lambuzada. Bem, abstraindo a forma de comer, o conjunto da obra agradava. Mas não rolou. Ficou só na intenção e hoje eu digo, ainda bem!!!
Velhos amigos, grandes lembranças. Reencontrar Gui me trouxe algumas recordações da época em que fazíamos curso de inglês.
No início, Gui era fascinaaaaaaado pelas Sice Girls (ainda existem?). Eu e alguns outros colegas detestávamos a falta de essência do grupo. Claro que sempre soltávamos piadinhas anti-Spice Girls só para atingir o pobre menino. E quando ele apareceu chupando um pirulito das Spice, aí sim ele nos deu mais motivos para piadas sem graça. Onde já se viu gastar dinheiro para comprar um pirulito das (hoje, quase defuntas) Spice Girls?!
No início, Gui era fascinaaaaaaado pelas Sice Girls (ainda existem?). Eu e alguns outros colegas detestávamos a falta de essência do grupo. Claro que sempre soltávamos piadinhas anti-Spice Girls só para atingir o pobre menino. E quando ele apareceu chupando um pirulito das Spice, aí sim ele nos deu mais motivos para piadas sem graça. Onde já se viu gastar dinheiro para comprar um pirulito das (hoje, quase defuntas) Spice Girls?!
O mundo é um ovo, a internet, uma pulga
(como diria minha amiga Cíntia)
No ápice do meu ócio pseudo-produtivo, fui buscar a letra da música Cucurrucucu Paloma, que Caetano Veloso canta no filme Fale com Ela do Almodóvar. Achei em alguns sites, mas nenhum me agradou muito (é, eu sou chata até para procurar a letra de uma música!!!). Continuei minha busca e cheguei nesse post. Simpatizei com o hambiente e comecei a cantarolar de acordo com a letra. Curiosa que sou, comecei a fuçar o blog e, para a minha surpresa, descobri que o blogueiro de bom gosto musical morava na mesma cidade que eu, Salvador. Nenhuma novidade até aí. Salvador tem muitos blogueiros. Num ato de persistente curiosidade, fui para a página inicial do tal blog. Descobri, então, que o blog tinha sido transferido para outro endereço. Minha curiosidade poderia parar aí, não poderia?! Mas não parou! Fui fuçar o novo blog.
Mexendo aqui, mexendo acolá, encontrei o e-mail da criatura. Para a minha surpresa, estupefação, espanto, perplexidade o nome era conhecidíssimo!! Não poderia existir um outro ser humano morador da capital baiana com o mesmo nome. Gui Athayde! Meu amigo de loooooooooongas datas. Uma das primeiras pessoas que conheci na cidade grande (pobre menina vinda do interior).
Gui foi meu coleguinha de inglês. Enfrentamos juntos o livro 1, 2, 3 e 4. Fomos alunos da doce Lívia, da aterrorizante Cris e da agradável Valeska (me corrija se eu estiver errada, Gui!). Fomos brutalmente separados no livro 5, por causa dos meus afazeres de terceiro-anista. Mas nunca nos esquecemos um do outro e já tínhamos até nos batido por alguns cantos do mundo real. Nunca, nunca, nunca mesmo eu poderia imaginar que o encontraria aqui pelo mundo virtual. Esse menino me faz uma falta tremenda! A simpatia, o sorriso, as piadinhas e as fofocas (Gui é um ótimo fofoqueiro! Pelo menos era!). Bom te reencontrar, menino!
O engraçado de tudo isso são as coincidências. Gui já tinha lido o meu nome algumas vezes num outro blog. Mas ele nunca imaginou que a Iza que ele lia era a Bel que ele já conhecia.
(como diria minha amiga Cíntia)
No ápice do meu ócio pseudo-produtivo, fui buscar a letra da música Cucurrucucu Paloma, que Caetano Veloso canta no filme Fale com Ela do Almodóvar. Achei em alguns sites, mas nenhum me agradou muito (é, eu sou chata até para procurar a letra de uma música!!!). Continuei minha busca e cheguei nesse post. Simpatizei com o hambiente e comecei a cantarolar de acordo com a letra. Curiosa que sou, comecei a fuçar o blog e, para a minha surpresa, descobri que o blogueiro de bom gosto musical morava na mesma cidade que eu, Salvador. Nenhuma novidade até aí. Salvador tem muitos blogueiros. Num ato de persistente curiosidade, fui para a página inicial do tal blog. Descobri, então, que o blog tinha sido transferido para outro endereço. Minha curiosidade poderia parar aí, não poderia?! Mas não parou! Fui fuçar o novo blog.
Mexendo aqui, mexendo acolá, encontrei o e-mail da criatura. Para a minha surpresa, estupefação, espanto, perplexidade o nome era conhecidíssimo!! Não poderia existir um outro ser humano morador da capital baiana com o mesmo nome. Gui Athayde! Meu amigo de loooooooooongas datas. Uma das primeiras pessoas que conheci na cidade grande (pobre menina vinda do interior).
Gui foi meu coleguinha de inglês. Enfrentamos juntos o livro 1, 2, 3 e 4. Fomos alunos da doce Lívia, da aterrorizante Cris e da agradável Valeska (me corrija se eu estiver errada, Gui!). Fomos brutalmente separados no livro 5, por causa dos meus afazeres de terceiro-anista. Mas nunca nos esquecemos um do outro e já tínhamos até nos batido por alguns cantos do mundo real. Nunca, nunca, nunca mesmo eu poderia imaginar que o encontraria aqui pelo mundo virtual. Esse menino me faz uma falta tremenda! A simpatia, o sorriso, as piadinhas e as fofocas (Gui é um ótimo fofoqueiro! Pelo menos era!). Bom te reencontrar, menino!
O engraçado de tudo isso são as coincidências. Gui já tinha lido o meu nome algumas vezes num outro blog. Mas ele nunca imaginou que a Iza que ele lia era a Bel que ele já conhecia.
terça-feira, janeiro 28, 2003
Eu mereço crédito!!!
Durante toda a minha vida sofri com o estigma de ser uma pessoa de mau gosto. Não, não. Eu não sou uma aberração da moda. O meu mau gosto é no campo "homens". Nunca gostei de homem bonito demais, de homem com cara de tirado a bom nem dos tipos fortões "sou dono do mundo". Meu tipo é mais mirradinho (não precisa ser muito mirrado também), que usa óculos, que é inteligente e tem feições bonitas.
Por isso, minhas amigas nunca confiavam em mim quando eu dizia: "Conheci um gatiiiiiiiiiiinho". Elas sempre comentavam: "Deve ser mais um horroroso".
Pois sim, tudo mudou (ou quase tudo). Num golpe de sorte, eu e Thaís encontramos ontem o gatíssimo que fez prova de vestibular comigo. Eu cheguei a falar dele aqui duas vezes. Ela concordou comigo. Ele é tudibom, lindo, forte...uma MA-RA-VI-LHA! Agora é papel de Thaís espalhar aos quatro cantos que eu tenho bom gosto! E eu conseguirei recuperar a minha imagem diante das minhas amigas.
Além disso, todas nós estaremos torcendo para que eu e o Gabriel passemos no tal vestibular. Imagine a Izinha aqui coleguinha daquele presente da natureza! *suspiros*
Durante toda a minha vida sofri com o estigma de ser uma pessoa de mau gosto. Não, não. Eu não sou uma aberração da moda. O meu mau gosto é no campo "homens". Nunca gostei de homem bonito demais, de homem com cara de tirado a bom nem dos tipos fortões "sou dono do mundo". Meu tipo é mais mirradinho (não precisa ser muito mirrado também), que usa óculos, que é inteligente e tem feições bonitas.
Por isso, minhas amigas nunca confiavam em mim quando eu dizia: "Conheci um gatiiiiiiiiiiinho". Elas sempre comentavam: "Deve ser mais um horroroso".
Pois sim, tudo mudou (ou quase tudo). Num golpe de sorte, eu e Thaís encontramos ontem o gatíssimo que fez prova de vestibular comigo. Eu cheguei a falar dele aqui duas vezes. Ela concordou comigo. Ele é tudibom, lindo, forte...uma MA-RA-VI-LHA! Agora é papel de Thaís espalhar aos quatro cantos que eu tenho bom gosto! E eu conseguirei recuperar a minha imagem diante das minhas amigas.
Além disso, todas nós estaremos torcendo para que eu e o Gabriel passemos no tal vestibular. Imagine a Izinha aqui coleguinha daquele presente da natureza! *suspiros*
segunda-feira, janeiro 27, 2003
Outra coisa: Eu preciso economizar! Chega de gastos supérfluos! Ah...tou cheia de raiva hoje!! E olha que o único problema que eu tive foi uma porra de um carro novo parando o tempo todo porque o filadaputa do motorista não sabe dirigir e acaba com o carro! ÓDIOOOOOOOOOOO!!! Morte aos motoristas barbeiros, que fedem e que usam a calça no estômago!!!
::Mocinha má, a de cabelo vermelho::
Alguém colocou na cabeça da minha mãe que mulher de cabelo vermelho não presta. Hoje eu comentei com ela que vou fazer 2 hidratações por mês, num período de 5 meses, para que meu cabelo suporte a química da tinta vermelha que eu vou colocar. Ela me olhou com uma cara assustada quase dizendo: "Minha filha, você ainda não tirou essa idéia da cabeça?". Mas acabou por soltar a pérola: "Você tá muito playboya(!!!!!) pro meu gosto. Tá aprendendo isso com quem?!". É num momento desse que minha avó faz falta, ela por certo diria: "Não venha não! Sua filha sempre foi assim!". Eu não perdi o rebolado e tomei a resposta que seria da minha avó: "Eu sempre fui assim. Sempre fui diferente da senhora e não tenho motivo para me envergonhar. E ah...não adianta tentar me proibir, viu?". Tá ela não ia proibir, mas o aviso era para o caso dela tentar (mãe é bicho imprevisível). Ela não poderia perder a pose: "Tá. Pinte! Mas não faça isso antes de ir para Recife, viu? O que é que a família de Rafael vai pensar de você?". Ela quis dizer "eles vão achar que você é uma puta, uma menina má que desobedece papai e mamãe". Para a sorte dela, meu cabelo não tem a mínima condição de receber tintura por agora. Senão eu faria, só pelo gosto de contrariar!
Alguém colocou na cabeça da minha mãe que mulher de cabelo vermelho não presta. Hoje eu comentei com ela que vou fazer 2 hidratações por mês, num período de 5 meses, para que meu cabelo suporte a química da tinta vermelha que eu vou colocar. Ela me olhou com uma cara assustada quase dizendo: "Minha filha, você ainda não tirou essa idéia da cabeça?". Mas acabou por soltar a pérola: "Você tá muito playboya(!!!!!) pro meu gosto. Tá aprendendo isso com quem?!". É num momento desse que minha avó faz falta, ela por certo diria: "Não venha não! Sua filha sempre foi assim!". Eu não perdi o rebolado e tomei a resposta que seria da minha avó: "Eu sempre fui assim. Sempre fui diferente da senhora e não tenho motivo para me envergonhar. E ah...não adianta tentar me proibir, viu?". Tá ela não ia proibir, mas o aviso era para o caso dela tentar (mãe é bicho imprevisível). Ela não poderia perder a pose: "Tá. Pinte! Mas não faça isso antes de ir para Recife, viu? O que é que a família de Rafael vai pensar de você?". Ela quis dizer "eles vão achar que você é uma puta, uma menina má que desobedece papai e mamãe". Para a sorte dela, meu cabelo não tem a mínima condição de receber tintura por agora. Senão eu faria, só pelo gosto de contrariar!
Mulher pura, santa, imaculada...
De uns tempos pra cá, algumas pessoas começaram a colocar em xeque a minha fama de boa menina, moça de família. A última foi a comparação que fizeram entre essa que vos escreve e a protagonista do filme Mate-me de Prazer (que eu ainda não assisti e, provavelmente, só terei esse prazer quando for lançada a fita de vídeo ou o DVD). O mais interessante foi a ressalva: "Você é muito parecida com a protagonista, mas ela é muito mais ingênua". Claro que ela não quis dizer fisicamente. A mulher é uma loura-branca e eu sou uma castanha-morena. Ora! Estaria ela falando do comportamento sexual da dita cuja?! Parece-me que sim.
Além disso, algumas pessoas me falam "uau que sexy!" ou "uau que ousada!" quando eu uso uma camisa branca, básica, desabotoada na altura dos seios (os quais me foram dados em fartura). Ora essa! Quando eu os cobria, todo mundo reclamava. Agora que eu mostro, as pessoas tendem fazer comentários que me deixam encabulada?!
Logo eu?! Uma menina que foi sexualmente reprimida durante toda a vida (sim, isso se perpetua até os dias atuais). Logo eu que nunca fui proibida de namorar, mas que sempre agüentei ouvir da minha mãe o conselho-mandamento: " Mantenha-se virgem até o casamento, viu?" (sim, sim...isso ainda existe!!!). O engraçado é que ela não seguiu o conselho, mas quer obrigar-me a seguir.
De uns tempos pra cá, algumas pessoas começaram a colocar em xeque a minha fama de boa menina, moça de família. A última foi a comparação que fizeram entre essa que vos escreve e a protagonista do filme Mate-me de Prazer (que eu ainda não assisti e, provavelmente, só terei esse prazer quando for lançada a fita de vídeo ou o DVD). O mais interessante foi a ressalva: "Você é muito parecida com a protagonista, mas ela é muito mais ingênua". Claro que ela não quis dizer fisicamente. A mulher é uma loura-branca e eu sou uma castanha-morena. Ora! Estaria ela falando do comportamento sexual da dita cuja?! Parece-me que sim.
Além disso, algumas pessoas me falam "uau que sexy!" ou "uau que ousada!" quando eu uso uma camisa branca, básica, desabotoada na altura dos seios (os quais me foram dados em fartura). Ora essa! Quando eu os cobria, todo mundo reclamava. Agora que eu mostro, as pessoas tendem fazer comentários que me deixam encabulada?!
Logo eu?! Uma menina que foi sexualmente reprimida durante toda a vida (sim, isso se perpetua até os dias atuais). Logo eu que nunca fui proibida de namorar, mas que sempre agüentei ouvir da minha mãe o conselho-mandamento: " Mantenha-se virgem até o casamento, viu?" (sim, sim...isso ainda existe!!!). O engraçado é que ela não seguiu o conselho, mas quer obrigar-me a seguir.
domingo, janeiro 26, 2003
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