domingo, dezembro 18, 2011

Será que realmente isso tem sido só o medo de estar só? Será que mantenho essa relação só para não estar sozinha, mas meu desejo é deixá-lo? Será?

sábado, novembro 26, 2011

Quantos homens já passaram por esse blog, por essa minha vida? Em duas páginas encontrei três e só vêm para cá os mais importantes.
Fui passar o tempo no shopping ontem à noite e aproveitei para fazer compras. Como há muito estou acima do peso (embora meu IMC permaneça no 29,9...rs), só entro em lojas de departamento. Não vou mais a marca nenhuma para ouvir da atendente: "só trabalhamos com a numeração até 42, senhora". Na loja de departamento, catei todos os Gs, GGs e 46 lindos que vi pela frente. Uns ficaram folgados, mas a grande maioria ou não coube ou ficou incômoda na minha silhueta redonda. Perdi a paciência, atravessei o shopping e fui em outra loja de departamentos, mas, dessa vez, estava em busca de roupas para malhar. Embora minha disciplina beire o zero, vou continuar tentando. "Keep walking..."
Há algum tempo, quase fui mãe. Interrompi. Não falei sobre isso aqui, mas falei com os amigos mais próximos. A gravidez foi dolorosa, interromper, nem tanto. Difícil foi descobrir que não quero ser mãe tão cedo (apesar de já ter 28 anos) e que o homem que me acompanha não me parece ser um bom pai. Nós não merecíamos aquela criança. Sou egoísta para dividir meu espaço, seja com um homem, seja com uma criança. Adoro ter meu tempo livre e minha liberdade de ir para onde quero, como quero e quando quero. Nesse fim de ano, quando duas amigas que são mães resolveram acertar algo para a virada, me vi diante de um problema. Não quero estar com elas, não por elas, mas porque sempre levam seus filhos, sempre tem muito barulho, correria e dar atenção a criança.
Amo minha sobrinha, uma pequena calminha e risonha. Amo sentar e passar hoooooooooooooras com ela. Não gostaria da obrigação de acordar todos os dias para cuidar dela, mas adoro me dispor para passar o máximo de horas na companhia mais gostosa do mundo.
Incomoda não ser bem recebida quando estou triste (já que sou sempre a mais feliz do casal), incomoda a ideia de ter filhos e incomoda, também, a indecisão dele quanto a ter filhos. Incomoda a sombra da ex-mulher, o jeito inseguro, a baixa auto-estima, os problemas para resolver-se profissionalmente. Incomoda ter que perguntar sobre tudo, ter que respeitar o jeito caseiro dele. Já incomoda a ideia de ter que passar por uma briga por causa do carnaval - e eu quero sair sem ele. Incomoda a dependência financeira da mãe, os bens que ficaram com a ex-mulher e a passividade diante de tudo isso. Incomoda que eu o ame, mas não me sinta segura perto dele. Sinto que, em qualquer momento difícil, pode dar um problema, ele se fechar e se afastar de mim.
Por mais que os planos de casamento existam, eu ainda insisto em atrasá-los. Como sempre foi...
Um dia, encontrei o homem da minha vida, como eu sonhava (apesar dos muitos defeitos). Noutro dia, isso é tudo uma ilusão, esse cara não vai me fazer feliz e, além de tudo, rola uma desconfiança muito desconfortável. Às vezes penso que não nasci para casar, mesmo já tendo juntado as roupas em um só guarda-roupa.

quarta-feira, outubro 26, 2011

Sim, eu juntei as escovas de dente. Não sei ainda se quero ir além disso.
Letras me ensinaram a ser mulher. De músicas, livros, revistas. Engraçado como busco respostas em um livro como 'Mulheres que correm com lobos', que me foi indicado através desse blog, em revistas, como a TPM, e até a Vogue (creiam!). Mas não pareço boa aprendiz. Estou no meio de uma crise do meu comportamento como mulher. Uma coisa meio estranha. Sem saber fazer-me admirada, sem saber completar-me, satisfazer-me como esposa. Tenho exigido um tanto maior de mim e minha auto-estima dá sinais de que não aguentará essa barra comigo. E eu tenho faltado comigo mesma no meu papel de mulher. Sem respostas, sigo rastejando, procurando respostas, procurando cura, procurando acertar, quando, na verdade, tenho mais prejudicado o que está ao meu redor. Tudo e todos.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Estava a pensar sobre quem sou como jornalista. Gosto de contar histórias. Sempre gostei. A sensação que tinha, quando criança, ao ver a expressão de surpresa na face das pessoas enquanto eu narrava o fato. Ah...isso me trazia alegria! A alegria de conseguir o que, hoje, eu conheço, no jargão profissional, como furo jornalístico. Eu havia chegado antes de todo mundo e tinha disseminado a notícia. Gosto de ver os fatos sendo contados de uma pessoa para outra, gosto de ver a notícia rolar solta. Mas tenho pavor da notícia sem responsabilidade. Talvez até por isso, não sei ser repórter, chegar na rua, insistir, perguntar, grudar, gritar, receber respostas grosseiras. Parece cômodo, mas é assim.

segunda-feira, junho 13, 2011

É, eu estou namorando. Não sei se faz uma semana (o tempo que foi oficializado em uma rede social), um mês, dois meses ou cinco meses (este é o tempo que temos ficado juntos, quase como namorados). Mas a verdade é que, por mais que eu sinta falta, goste da tua presença e te queira por perto, eu não te quero. Não quero você com seu passado, principalmente a marca mais suja e sórdida. Uma pessoa que insiste em voltar e importunar esse teu coração que nunca disse não aos desmandos dela. Eu até tento acalmar, confiar, prosseguir, mas você sempre demonstra que se importa mais consigo mesmo do que com qualquer coisa ou pessoa. No fundo, sinto falta de ser bem amada.

sexta-feira, abril 15, 2011

Não sei o que dói. Mas, talvez, o fato de você nunca ter lutado por mim. Eu sempre quis que lutasse, mas não o fez. E eu te provocava a dizer que estava a lutar. Mas eu sabia - embora não quisesse saber - que era mentira.
E se eu vou embora, você nem vem atrás, querendo, desejando, como fez com as outras. Eu fui só mais uma, embora você negasse. Assim eu me sinto.
Mais uma vez, mais uma.
Se eu disser que não dói, será uma mentira. Dói não ser a preferida, dói que eu deixei chegar até aqui. Embora suas palavras não correspondessem aos seus atos, eu deixei. Esperei, esperei, esperei. Sem me dar certezas, sem me dar um abrigo, você me fez sentir não-amada. E, assim, eu vou.
Adeus.

Quero chorar, mas nem isso eu consigo.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

E se eu te contar da dor que já sinto ao imaginar tua partida? Em menos de um mês devemos nos separar e, hoje, depois de ter dormido e acordado recostada ao teu peito, eu posso dizer: já te sinto a falta.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Ninguém conta pra ele, tá? Eu tou morrendo de saudades, depois de um fim de semana inteiro pra nós dois.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Dizer o quê? Que eu fico contando os minutos sempre que sei que vou te encontrar?
Pois é...eu fico.

sábado, janeiro 22, 2011

Acabou?
Ainda não.
E eu tenho mostrado que as marcas do namoro que terminou tragicamente ainda existem.
Sou sem entusiasmo, medrosa, sem sonhar.
Mas eu quero que isso prossiga. Quero, sim!

terça-feira, janeiro 18, 2011

Quando tudo e todos que foram vivos em mim, durante o ano de 2010, tiveram que morrer. Foi aí que você apareceu.
Não o considerava belo aos olhos. Inicialmente, desconfiei que tua escolha sexual não se encontraria com a minha, que tua preferência não era pelo gênero mulher (feminino parece-me tão impessoal). Era 30 de dezembro. 2010 se acabava e eu desejava que as ilusões construídas nesse período também se fossem.
Entre os dias 31 e 1º não nos encontramos. Mas eu falei de você. No dia seguinte ao que te conheci, comentei com entusiasmo. As perguntas que te fiz - e que só apareceram porque eu não tinha interesse - haviam me conduzido para descobrir quão interessante és. Mais velho, já foste casado, cozinhas bem, moraste na Europa. Tens belos olhos verdes, cabelo grosso, barba cerrada e uma serenidade que teus 35 anos de vida te deram.
No primeiro domingo de janeiro, a alegria de falar contigo através de uma dessas redes sociais que nos mantém ocupados com o desnecessário. Conversa, um cinema marcado, a troca de tortas. Demoramos a nos beijar, mas a conversa fluiu tão bem. Inicialmente, eu me encontrava entre os receosos. Parecia tão interessante, inteligente, mais velho, mais vivido, mais cheio de coragem. E eu babava.
Babei nossas conversas por muitos dias. Trocamos beijos, carinhos, carícias, falamos de teoria, sonhos. Tão iguais e tão diferentes. Sonhos de Europa (mais uma vez para ele, um início pra mim), não estar preso a lugares, viver intensidade, estudar, saber mais: artes, lugares, pessoas. Sua mania meticulosa não me cabe, não sou menina da cozinha, não tenho um senso estético tão apurado, não tens meu senso de humor - bem amplo, escrachado.
Já acabou.
Meu tchau. Triste tchau.

domingo, janeiro 16, 2011

2011 me trouxe você de presente. Dizendo que planejava ficar. Nunca demonstrou, na verdade. Mas talvez seja seu jeito.
Eu te deixei ir.
Nesse domingo, o primeiro de 2011 que eu não passo abraçada a você, sinto sua falta.