Esse blog servirá como um tipo de terapia, através dele vou tentar exorcizar todos os males que me atingem, sejam eles meus ou não.Vou conseguir?!Não sei.
sábado, janeiro 18, 2003
Amanhã é o meu vestibular, então hoje todo mundo tem que me suportar, inclusive as pessoas que lêem esse blog.
Que ódio! Que ódio! Que ódio! Que ódio!
Que presente que eu recebi hoje! Estava eu tranqüila, estudando, quando, de repente, o telefone toca. Era para a minha mãe, mas ela tava ocupada. Eu caí na besteira de, na função de filha, ir perguntar se a pessoa queria deixar recado ou coisa assim. Juro que falei na maior educação, mas a pessoa do outro lado já tomou aquilo como uma certa ofensa e eu não entendia por quê. Ela me perguntou como eu me chamava, respondi na maior educação e ela disse que poderia conversar comigo mesmo.
A mulher começou um DISCURSO! Juro! Daqueles bem moralistas. E agora eu entendi a razão dela ter se sentido ofendida no início da conversa. Minha mãe fez 50 anos no final de dezembro e, por ser uma pessoa muito querida, recebeu muitas mensagens fonadas. Uma das quais enviada por essa mulher. Só que teve um problema: quem enviou a mensagem deu o telefone e o endereço errados e não pagou até hoje. A mulher está INJURIADA! Ela já tinha ligado há uns 15 dias, conversou com minha avó e acabou por tratá-la mal, só porque minha avó não tinha entendido direito a situação e riu um pouco.
Enfim, a mulher me disse tanta coisa, mas num tom bem pacífico. Aquela coisa que incomoda, sabe? Dizia que a pessoa que tinha mandado a mensagem era sem caráter, que não podia ter colocado filhos no mundo, que não deveria ser nenhuma criança para fazer esse tipo de coisa. A mulher me alugou. Eu, que já sabia como ela tratara mal a minha avó, não agüentei e desliguei o telefone na cara dela sem nenhum aviso. Putz! Isso me deixou PUTA!!! Eu até entendo o lado dela, ela quer o dinheiro pelo trabalho que já fez. Mas daí a eu ter que ficar escutando o discurso ofensivo dela...ahhhhhh!!! Poxa, ela poderia usar de outros artifícios, descobrir quem a tinha indicado à pessoa que mandou a mensagem...sei lá! Agora ficar ligando para a casa de quem simplesmente recebeu a mensagem é falta de profissionalismo. Eu sei que foi infantilidade minha ter desligado na cara daquela mulher, mas eu sou esquentada demais pra ficar escutando aquelas coisas. Acho que foi até melhor pra ela ouvir o "tum, tum, tum" da ligação caída, que ouvir tudo que eu ia dizer. Minha vontade agora era ligar pra essa mulher, pedir a conta de banco dela (já que ela mora em outra cidade) e pagar logo essa merda, pra ver se essa mulher nos deixa em paz.
O que me deixa mais furiosa é imaginar que ela deve estar falando que eu sou tão sem caráter quanto a pessoa que mandou a mensagem. Mas eu tenho consciência do meu caráter. Sei bem que meus pais me ensinaram a nunca fazer compromissos financeiros que eu não possa pagar. E eu sigo isso a risca (chego a obedecer até demais pro meu gosto).
Agora só para me deixar com a mente mais tranqüila...se essa mulher me rogou alguma praga, não vai pegar. Eu sou maior que qualquer praga ou qualquer coisa do gênero (argh! Odeio acreditar em pragas, mau agouro e coisas do gênero!).
Que ódio! Que ódio! Que ódio! Que ódio!
Que presente que eu recebi hoje! Estava eu tranqüila, estudando, quando, de repente, o telefone toca. Era para a minha mãe, mas ela tava ocupada. Eu caí na besteira de, na função de filha, ir perguntar se a pessoa queria deixar recado ou coisa assim. Juro que falei na maior educação, mas a pessoa do outro lado já tomou aquilo como uma certa ofensa e eu não entendia por quê. Ela me perguntou como eu me chamava, respondi na maior educação e ela disse que poderia conversar comigo mesmo.
A mulher começou um DISCURSO! Juro! Daqueles bem moralistas. E agora eu entendi a razão dela ter se sentido ofendida no início da conversa. Minha mãe fez 50 anos no final de dezembro e, por ser uma pessoa muito querida, recebeu muitas mensagens fonadas. Uma das quais enviada por essa mulher. Só que teve um problema: quem enviou a mensagem deu o telefone e o endereço errados e não pagou até hoje. A mulher está INJURIADA! Ela já tinha ligado há uns 15 dias, conversou com minha avó e acabou por tratá-la mal, só porque minha avó não tinha entendido direito a situação e riu um pouco.
Enfim, a mulher me disse tanta coisa, mas num tom bem pacífico. Aquela coisa que incomoda, sabe? Dizia que a pessoa que tinha mandado a mensagem era sem caráter, que não podia ter colocado filhos no mundo, que não deveria ser nenhuma criança para fazer esse tipo de coisa. A mulher me alugou. Eu, que já sabia como ela tratara mal a minha avó, não agüentei e desliguei o telefone na cara dela sem nenhum aviso. Putz! Isso me deixou PUTA!!! Eu até entendo o lado dela, ela quer o dinheiro pelo trabalho que já fez. Mas daí a eu ter que ficar escutando o discurso ofensivo dela...ahhhhhh!!! Poxa, ela poderia usar de outros artifícios, descobrir quem a tinha indicado à pessoa que mandou a mensagem...sei lá! Agora ficar ligando para a casa de quem simplesmente recebeu a mensagem é falta de profissionalismo. Eu sei que foi infantilidade minha ter desligado na cara daquela mulher, mas eu sou esquentada demais pra ficar escutando aquelas coisas. Acho que foi até melhor pra ela ouvir o "tum, tum, tum" da ligação caída, que ouvir tudo que eu ia dizer. Minha vontade agora era ligar pra essa mulher, pedir a conta de banco dela (já que ela mora em outra cidade) e pagar logo essa merda, pra ver se essa mulher nos deixa em paz.
O que me deixa mais furiosa é imaginar que ela deve estar falando que eu sou tão sem caráter quanto a pessoa que mandou a mensagem. Mas eu tenho consciência do meu caráter. Sei bem que meus pais me ensinaram a nunca fazer compromissos financeiros que eu não possa pagar. E eu sigo isso a risca (chego a obedecer até demais pro meu gosto).
Agora só para me deixar com a mente mais tranqüila...se essa mulher me rogou alguma praga, não vai pegar. Eu sou maior que qualquer praga ou qualquer coisa do gênero (argh! Odeio acreditar em pragas, mau agouro e coisas do gênero!).
sexta-feira, janeiro 17, 2003
Monólogo da minha mãe:
- Já resolveu quando vai a Recife?
(calada)
- Resolva logo para ver se eu consigo a passagem através das milhas de seu pai.
(calada)
- Você vai fazer como ele, né?
(calada, mas pensando: Opa...como assim?)
- Vai na sexta e volta na segunda, não é?
(calada, mas pensando: Problema a resolver. Como explicar que eu quero passar pelo menos 10 dias lá?)
- Já resolveu quando vai a Recife?
(calada)
- Resolva logo para ver se eu consigo a passagem através das milhas de seu pai.
(calada)
- Você vai fazer como ele, né?
(calada, mas pensando: Opa...como assim?)
- Vai na sexta e volta na segunda, não é?
(calada, mas pensando: Problema a resolver. Como explicar que eu quero passar pelo menos 10 dias lá?)
quinta-feira, janeiro 16, 2003
ATENÇÃO!! (comentem esse post, por favor!! Obrigada)
Agora sim estou com medo. No cursinho, durante a aula de redação, duas dissertações MARAVILHOSAS foram lidas. Quando perguntadas qual o curso que estavam tentando, a resposta foi a mesma. E, para o meu terror, o mesmo curso que eu estou tentado, ou seja, elas são minhas concorrentes. Tanto tempo sem escrever uma dissertação, tanto tempo sem ver todos aqueles assuntos. Bate uma insegurança imensurável. Farei o que estiver ao meu alcance. Mas estou achando muito difícil conseguir meu objetivo. Além disso, as novidades da prova da UFBA me deixaram muito amedrontada. Eles podem pedir que façamos uma narrativa, um relatório (que confesso ser o melhor para mim), uma dissertação, uma descrição ou uma carta. E eu que passei a minha vida escolar quase toda quebrando a cabeça só com a dissertação!!
E aí?! Alguein que me ler poderia diser qui eu iscrevo bein?! Só pra vê si eu me animo um pôco. Tou pricizando dessa ajuda de voceis, viu? valeu ae!
Agora sim estou com medo. No cursinho, durante a aula de redação, duas dissertações MARAVILHOSAS foram lidas. Quando perguntadas qual o curso que estavam tentando, a resposta foi a mesma. E, para o meu terror, o mesmo curso que eu estou tentado, ou seja, elas são minhas concorrentes. Tanto tempo sem escrever uma dissertação, tanto tempo sem ver todos aqueles assuntos. Bate uma insegurança imensurável. Farei o que estiver ao meu alcance. Mas estou achando muito difícil conseguir meu objetivo. Além disso, as novidades da prova da UFBA me deixaram muito amedrontada. Eles podem pedir que façamos uma narrativa, um relatório (que confesso ser o melhor para mim), uma dissertação, uma descrição ou uma carta. E eu que passei a minha vida escolar quase toda quebrando a cabeça só com a dissertação!!
E aí?! Alguein que me ler poderia diser qui eu iscrevo bein?! Só pra vê si eu me animo um pôco. Tou pricizando dessa ajuda de voceis, viu? valeu ae!
quarta-feira, janeiro 15, 2003
Menina pálida, cara de morta, movimentos lentos. Pudica, na certa. Um namorado ao lado. Não se dão a mão. Só ele faz carinho nela, às vezes. passou grande parte do tempo lixando a unha. Qual a graça de ter alguém assim ao lado?
Eu gosto de mãos dadas, de dar e receber beijos, mesmo que na bochecha, já que em público. Gosto de demonstrar carinho, se o sentimento for verdadeiro. Odeio essas coisas mortas, sem sal. Não vejo graça em viver assim.
Eu gosto de mãos dadas, de dar e receber beijos, mesmo que na bochecha, já que em público. Gosto de demonstrar carinho, se o sentimento for verdadeiro. Odeio essas coisas mortas, sem sal. Não vejo graça em viver assim.
segunda-feira, janeiro 13, 2003
Mais algumas besteiras que têm passado pela minha cabeça...
Tenho sentido uma ponta de inveja das pessoas que estão tentando Direito. Pelo status, pelo desafio de um curso difícil. Senti um leve arrependimento de ter escolhido outro curso ao saber que, com a prova que eu fiz, passaria em Direito tranqüilamente. Mas acho que tudo isso é vaidade. Direito não é lá a minha cara e eu já estou numa faculdade de Direito. Mas eu gostaria muito de estar fazendo esse curso na Federal. Não entra na minha cabeça que eu não passei na Federal pq o ano do meu vestibular foi um ano muito duro para mim. Minha mãe teve câncer pela terceira vez e eu perdi a estabilidade emocional. Não acho isso justo. As pessoas sempre acharam que eu passaria na Federal com facilidade e acabaram me fazendo acreditar piamente nisso. A prova da primeira fase foi uma maravilha, mas perdi na segunda. Tenho isso até hoje como um marco de fracasso.
Tenho sentido uma ponta de inveja das pessoas que estão tentando Direito. Pelo status, pelo desafio de um curso difícil. Senti um leve arrependimento de ter escolhido outro curso ao saber que, com a prova que eu fiz, passaria em Direito tranqüilamente. Mas acho que tudo isso é vaidade. Direito não é lá a minha cara e eu já estou numa faculdade de Direito. Mas eu gostaria muito de estar fazendo esse curso na Federal. Não entra na minha cabeça que eu não passei na Federal pq o ano do meu vestibular foi um ano muito duro para mim. Minha mãe teve câncer pela terceira vez e eu perdi a estabilidade emocional. Não acho isso justo. As pessoas sempre acharam que eu passaria na Federal com facilidade e acabaram me fazendo acreditar piamente nisso. A prova da primeira fase foi uma maravilha, mas perdi na segunda. Tenho isso até hoje como um marco de fracasso.
É engraçado entrar num cursinho. Eu me sinto velha ali dentro, mesmo tendo só 19 anos. Vejo pessoas que sempre considerei, como costumo chamar, "guris" . No início foi desconfortável, confesso. Mas comecei a reparar que tinham pessoas muito mais velhas que eu. Não tinha qualquer razão para sentir isso. Talvez um quê de preconceito quanto a idade. Acho que minha mãe me ensinou a ter esse preconceito sem sentido. É ruim. A pessoa se privar de algo por uma mera convenção. besteira. Hei de superar.
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