sábado, novembro 06, 2010

Vontade de chorar. Leio sobre o início do meu namoro, há seis anos. As dificuldades se repetem, mas, agora, estou só.
Saudades do amor que caminha de mim para ele, dele para mim.
[...]
E, em algum momento, eu me dei. Me busquei de volta. Fugi, corri, mas quis. E quis querendo que você quisesse também. Entreguei-me ao romantismo das suas palavras, das músicas que ouvíamos, da sensibilidade que dividíamos não com calma, mas com rispidez. E te quis no show, quando você parecia tão perdido e estava tão feio, no sentido mais físico. Mas não me importava. Não para aquele momento. Hoje, não me importa se o teu corte de cabelo não te caiu bem - e não caiu. Mas me importa que você se centre, mude, seja melhor, mais estável.
Por isso, te quero sem querer. Quero, mas não levaria adiante. Quero, mas não me comprometeria. Quero que você me queira. E isso, talvez, já seja o suficiente pra me fazer ir embora. "Eu te quero, você me quer, mas nós não podemos.".
Mas, até hoje, há sexo em cada meia conversa. Enquanto que o meu coração só te reserva carinhos.
E, se for para ser, que seja algo duradouro. Tão poucas pessoas me encantam e você é uma delas, meu pequeno grande homem - se te chamasse de menino, me repreenderias: "lido com mulheres, não com meninas".
Recuso-me a ser tão idealista. Recuso-me, entretanto, a não acreditar no amor. Eu já vivi histórias lindas. Duas, para ser exata. Em uma delas, amei com um amor que nunca mais passou pela minha porta. As duas morreram por minha causa: meus medos, minha inconstância.
Há de existir amor lindo assim.
Embora eu esteja evitando ser tão sonhadora.
Acho que o problema foi que dei meu coração - temporariamente, eu espero - a quem não sabe dele cuidar.
Já vi amores lindos que sobreviveram. Já vi amores lindos que morreram. Já vi amores lindos. E eu acredito neles. Há aí alguém para acreditar comigo?
:: saudades de um abraço seguro, forte, quente, acolhedor ::
Olhando tua foto, posso dizer...
Eu quis ver o sol chegar e me trazer você.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Eu explico o que se passa.
Há 2 exatos anos (hoje é dia de comemoração), meu coração (ok...a minha vida também) levou um dos maiores baques. Não que fosse o maior amor que ele já tinha nutrido. Não era mesmo. Mas foi a situação mais difícil. Enquanto tudo caminhava para o casamento, uma doença aparece e o ex-futuro-marido resolve me abandonar por não suportar as responsabilidades que vinham naquele momento.
Eu me fechei. Busquei só lugares seguros. Não me apaixonei por longos períodos. Estava prestes a desistir da paixão, do amor e de coisas correlatas.
Mas, em agosto desse ano, uma figurinha apareceu para tentar revolucionar o que estava quietinho. Ele não era um lugar seguro, eu já sabia. Mas eu estava disposta, pela primeira vez. Não era nada claro, já que eu não tinha coragem de namorá-lo. Mas eu o queria por perto.
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