sábado, dezembro 07, 2002

Como sempre fui muito mimada, nunca tive vergonha de pedir as coisas, inclusive carinho. Quantos amigos meus já não ouviram um: "Faz um cafuné em mim"?! Assumindo meu posto de menina pidona sem qualquer vergonha, agora é hora de pedir mais uma coisa:

Alguém quer me dar essa alegria?
Precisava de colo, cafuné e carinho hoje. Recebi em forma de bytes da Luísa e da Meg. Não sei como denominá-las: mães, tias?! Imagino que elas saibam como é difícil não poder demonstrar tristeza para minha mãe e, assim, receber carinho dela. Senti vontade de chorar, tava vulnerável, fraquinha. Eu sou fraca. A força é só aparência. Como diria Rafael, jeito de durona, de dona da situação mas, na verdade, uma menina frágil que se apoia na força dos outros. Chorei ao telefone com o meu maior apoio atualmente: Rafael, claro.
Ganhei de presente da Meg:

Num é uma coisinha gostosa?
Obrigada, Doce (Sub)Rosa!
Vontade de chorar. Vontade de gritar. Sem motivo aparente.

quarta-feira, dezembro 04, 2002

Um dos temas da prova de vestibular da Universidade Católica de Salvador foi compostos pelas seguintes frases:
"Todo homem nasce original e morre plágio" (Millôr Fernandes)
"Toda pessoa, sem dúvida, é um exemplar único, um acontecimento que não se repete" (Paulo Rónai)
Quando eu soube disso, claro que saí correndo para contar a Cora Rónai. E ela não deixou em branco. Fez um post falando da escolha das frases. Eu, particularmente, adorei a seleção. Imagino o que seria uma dissertação feita com essas frases. E ainda recebi o carinho da Meg.
Olha que lindo o comentário que ela fez:
"Esta lindinha é nossa "filha", Cora, por parte da Marília...
Ela é mesmo um amor, não é?"
Elas duas são um amor. Isso, sim. Obrigada pelo carinho!
Resultado final: A loja enviou para minha mãe, hoje, 1 dúzia de rosas brancas (paz?). Acho que foi, no mínimo, justo. A loja tinha que recuperar a imagem perdida, né?

terça-feira, dezembro 03, 2002

Com mãe não se mexe. Não falo só da minha, mas de qualquer mãe. Agora, mexeu com a minha, sentou em formigueiro. Até aceito que venham me ofender (se bem que não sou muito de levar desaforo pra casa), agora ofender minha mãe?! E ainda de uma forma infantil e grosseira?!
Depois de ser, por três vezes, desprezada pelo estilista de uma loja, minha mãe resolveu ir à dona da loja para queixar-se. Ao saber disso, a criatura esbravejou coisas horríveis a minha mãe: "cancerosa" ou "mulher de mau agoro". Ah é?! Desaforo bem rejeitado volta três vezes mais forte, viu? Por sorte (de todos), eu não estava lá no momento. Não sei do que seria capaz. A criatura (não é ser nem pessoa, ele não merece esse "status") chegou a levantar um estilete e um vendedor da loja foi para cima dele com um pedaço de pau. Ah se eu tivesse lá!
Minha mãe enfrentou muito bem. Rejeitou todo tipo de ofensa e rodou a baiana a sua maneira. Ainda soltou uma boa: "O câncer não é privilégio de alguns não, viu? Está aí para qualquer ser humano e pode ser a qualquer momento. Sem esperar." Boa, mamãe! Acho que num momento de agonia nem eu soltaria uma dessa. Eu fiquei mais nervosa que ela. Liguei pra loja pra ver se ainda encontrava o desgraçado, mas ele não estava. E ainda ouvi um sonoro: "Ele foi despedido. Se voltar amanhã, será para acertar as contas!". Bem feito! Mãe é sagrada. Ai dele se mexer com a minha de novo!

segunda-feira, dezembro 02, 2002

Já sei namorar / Tribalistas
(Carlinhos Brown/Arnaldo Antunes/Marisa Monte)




Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora, só me resta sonhar
Já sei onde ir
Já sei onde ficar
Agora, só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão

Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora, só me falta ganhar
Não tenho juiz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão

Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

Tô te querendo como ninguém
Tô te querendo como Deus quiser
Tô te querendo como eu te quero
Tô te querendo como se quer


Depois de ouvir de duas pessoas que essa música é a minha cara, resolvi colocar a letra dela aqui. Aproveitei pra colocar uma foto minha com uma das pessoas que fizeram esse comentário, meu (ex)namorado, Rafael. Talvez seja pq a música é cantada, principalmente, por Marisa Monte ou coisa assim.