segunda-feira, dezembro 26, 2005

Aprendi a ser uma pessoa cheia de segredos. É uma pena. Gostava de ser sempre sincera, mas não foi uma boa experiência.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

E a minha pose de menina insensível? Fica onde?
Em dia de profunda alteração hormonal e de início do sangramento sofrível de cada mês, chorei ao ver uma criança nascer (de parto cesário, com a mãe - repórter - narrando tudo e se acabando de chorar) e ao ver uma banda inteira brigando com os seguranças da festa que resolveram dar uma surra animalesca em um fã desvairado que pulou no palco para agarrar o vocalista.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Já que você prefere continuar enfrentando a vida da mesma forma, mentindo, escondendo, se enganando e enganando os outros. Eu escolho me recolher, mesmo que seja sofrendo.

terça-feira, novembro 08, 2005

Se até eu mesma reconheço que um retorno seria ruim. Se não há mais nada a ser dito. Se não há mais nada a ser feito. Se já vivemos o que tínhamos de viver, por ora.
Então, toma o meu até logo e vai em paz.
Tenho consciência de que fiz o possível para te tornar uma pessoa melhor, pra te ajudar a crescer, para só acrescentar. Tenho consciência de que fiz a minha parte muito bem feita.
Aprendi muito. Amadureci muito. Foi bom. Foi muito bom. Foi como deveria ter sido. E tudo que é bom tem um fim. O fim poderia ser em 9, 18, 25 anos. Foi em 1 ano e 4 meses e valeu muito a pena.
Deixo morrer o jantar de camarão e lagosta. Deixo vir novos e agradáveis sabores.
A amizade e o amor - que ainda fica guardado aqui - são os nossos únicos vínculos. Não temos mais planos em comum.
Seu assunto morre hoje para esse blog.
- Sabe aquela esperançazinha que ainda fica no peito? (murro na mão) Morre esperança!

Um amigo em uma conversa, sob um sol quente.

domingo, novembro 06, 2005

Querido cérebro,

A mim foi dada a tarefa de te passar um recado muito importante. É uma novidade que vai mudar parte do seu funcionamento. Mas acostume-se! Você terá que conviver com ela por, pelo menos, 2 anos!
Entenda bem: a partir de hoje, você terá que conviver pacificamente com esse corpo estranho no olho. Sim, esse corpo estranho é bem vindo e deve ser bem tratado! Por favor, cérebro, pare de reclamar tanto e de se sentir incomodado! O que é estranho não é, necessariamente, ruim!
É uma lição de vida e eu sei que você está tendo dificuldade de aceitá-la (eu tenho sentido isso na pele). Mas, por favor, dê as boas vindas às nossas novas amigas: lentes de contato!

O mundo agradece!

sábado, novembro 05, 2005

Meu coração bate por você. Pra quê explicar isso? Basta sentir, calar e continuar vivendo (dentro do possível)

domingo, outubro 30, 2005

Quero te falar da noite de ontem. A noite de ontem e todas as sensações, os medos, as vontades, as dores, as decisões.
Eu e uma amiga. Um roubo e todas as sensações que viriam depois.
Era difícil, muita coisa a resolver, um bêbado para tomar conta e nós, lá, esperávamos por vocês, nossos amores. Vocês que sempre cuidaram de nós duas. Vocês que são os nossos refúgios nesses momentos dificeis.
Não posso dizer como foi importante para mim você ter atendido aquele celular. Por mais que eu tivesse resistindo em ligar para você, por mais que eu tenha procurado outra pessoa antes. Era você e só você que eu queria naquele momento. E você me socorreu.
Eu e ela, minha amiga, falamos da falta de vocês. Falamos como temos rodado atrás de braços como os de vocês dois, mas não temos achado.
Foi estranho. Quis chorar. Mas já estou bem.

quinta-feira, outubro 27, 2005

quarta-feira, outubro 26, 2005

Sapato Novo
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

Bem, como vai você?
Levo assim calado de lá
tudo que sonhei um dia
como se a alegria
recolhesse a mão
pra não me alcançar

Poderia até pensar
que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo
e vou passear
sozinho como der
eu vou até a beira
besteira qualquer
nem choro mais
só levo a saudade morena
é tudo que vale a pena

Como ela cabe certinha ao tempo de agora. Engraçado que eu tava querendo fazer uma camiseta com essa música, para ir ao show. Na época, ela não tinha nada a ver comigo. A vida tem dessas coisas...

terça-feira, outubro 25, 2005

sexta-feira, outubro 21, 2005

PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!!
Como assim todos os amigos resolveram se declarar, de repente??? Pessoas que não me vêem há anos reaparecem e se dizem apaixonadas?!
E não é mentira...foram 4 pessoas em 6 dias!!!!

- Primeiro: se disse apaixonado por mim desde pequeno.
FOi bem assim que ele disse:
ele diz:
eu sempre quis isso
ele diz:
vc ja tinha percebido né? desde pequeno
Eu digo:
Vc me disse algumas vezes...
Eu digo:
E já me deu uma rosa...a única rosa que eu ganhei de algm que gostasse de mim!
Ele diz:
e agora sera que vc vai namorar comigo, bel?

- Segundo: se apaixonou por mim no primeiro ano de faculdade. Sempre demonstrou, sempre disse, mas nunca me colocou contra a parede. Me pega nos momentos mais dificeis, quando estou longe de pessoas que amo.

- Terceiro: caso antigo. Ficamos juntos durante 3 meses. Foi bom, mas não é mais. Ainda assim, é uma pessoa que quer sempre me colocar pra cima e tá me dando o maior apoio.

- Quarto: um colega do Anchieta (colégio onde fiz o Ensino Médio) que nuuuuuuuuuuuuuuuuuuuunca tinha ameaçado nada. De repente - sim, eu disse DE REPENTE - resolveu dizer que queria muito ficar comigo, que é a fim de mim e que quer me ver.

E eu?? Eu??? Hahahahahaha...pergunta a esse coraçãozinho quem ele quer! Ele quer aquele velho mocinho que me ensinou o que é o amor, mas que não quer mais saber da "sorte de um amor tranqüilo".

quinta-feira, outubro 20, 2005

Ainda que meus olhos não te vejam. Ainda que minhas mãos não te toquem. Ainda que meus lábios não sintam os teus. Sei que fui feita pra te amar.
21/04. 26/03. 25/04/83. 25/05/83 - um nascimento e um sorriso. a sessão do cinema. Fomos destinados a estar juntos. Tantas coisas, tantas coincidências. E coincidências existem?
Ainda que meus beijos sejam de outro, ainda que seus beijos sejam de outra. Nossos corações vivem só em função de nós dois.
Um dia a gente vai se reencontrar...
E vai ser..."tudo novo de novo, vamos nos jogar onde já caímos"...
Falo com uma certeza que me tranquiliza. Continua sonhando comigo, que eu continuo te sentindo...

terça-feira, outubro 18, 2005

Uma noite. Novos horizontes. O mesmo coração.
E a vida? O que nos reserva? Algo de bom, com certeza!

segunda-feira, outubro 17, 2005

Mudei algumas das informações aí ao lado. Difícil dizer exatamente pelo que estou passando. É muito doloroso, mas, ao mesmo tempo, me traz novas esperanças, me faz mudar e me faz ver a vida de outra forma. Só com o tempo eu poderei dizer o que tudo isso significou para mim.


Tempo, tempo mano velho,
Falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final

domingo, outubro 16, 2005

Às vezes eu me abraço numa tentativa de ter a certeza de que tudo isso vai passar e de que essa dor logo, logo vai embora...

VAI LOGO, DOR! VAI!!!!

terça-feira, setembro 27, 2005

segunda-feira, setembro 19, 2005

Eu nunca fiz sentido mesmo! E é isso que me faz me amar. Além do riso frouxo. Sabia?
Vi representantes da podridão. Hoje. Um domingo. Estou com sono. Mas não sei dormir cedo. Também não sei acordar cedo. Os domingos de sol são os mais gostosos. Mas a praia pode me fazer lembrar de pessoas chatas. Já o mar. O mar me lembra o óculos. Você anda bonito. Está bem com ela, não é? Mas a praia. A praia insiste em fazer meu caminho mais difícil e doloroso. Não a praia! As pessoas chatas da praia. A pessoa chata daquele dia de praia. O carro ainda precisa de conserto. E há caranguejo dobrado às terças. Mas a praia ainda me inquieta. A pessoa daquele dia de praia. Ela é o que para você? Você mente pra mim ou pra ela? Você mente? Claro que sim! E eu também. Casar pode acabar com o amor. Ele é o mais gostoso. Não sei se quero dividir o mesmo teto e acabar com o bom do amor. A música. Codinome beija-flor. Lábios carnudos. Olhar inexpressivo. Inteligente. Você me falou de alguém especial. Meu anjo soprou no seu ouvido. Mas a inteligência...
=::+ retratos do fim da semana +::+


- Eu te amo!

- Ô meu Pai!

- Sonhei que eu o beijava...

- Pensei em responder ou a um ou a dois.

- Muito doce!

- Quem está ao seu lado?

- Ele é um partidão para você.

- Você já notou que as pessoas ficam falando de como está o seu corpo?

- Arruma esse cabelo!

- Onde será essa imagem? Você consegue ver?

- Não sei mais se quero ter filhos.

- Cansada de tudo isso.

- Compra o farol inteiro. Trezentos reais.

- Tive um pressentimento. E ele era muito forte.

- Fica em paz.

- Me ligue, antes de tomar qualquer decisão.

segunda-feira, setembro 12, 2005

A convivência não determina o quanto você conhece uma pessoa. Você pode passar 24 horas ao lado dela, mas ela sempre poderá te surpreender. Somos assim, temos lados obscuros. Estamos sempre prontos pra reagir como não se espera e não somos, de forma alguma, confiáveis. Ainda que você se ache fiel, honesto e sincero, há algo de obscuro em você. Algo que talvez nem você mesmo conhece.

sexta-feira, setembro 02, 2005

E eu me disponho a uma visão da vida diferente, bem diferente...essa mudança doi, mas pode me fazer mais feliz.
Às vezes é bom parar pra perceber quem realmente é importante pra você.

quinta-feira, agosto 25, 2005

"Eu, aflito e só. confuso e sem você por aqui. assim eu sonhei, mas isso eu não quis. que diferença? O dia se fez assim"

Esse trecho de música está passando pela minha cabeça agora. É tarde e eu poderia ir dormir sem escrever nada por aqui. Mas eu não posso. Três coisas me fazem sentir melhor: falar, escrever e receber um abraço sincero. Já falei, já recebi um abraço sincero, falta escrever. Faltava...

Falar sobre esse momento é, ao mesmo tempo, doloroso e revigorante. Enfim, se fez uma decisão para a mudança. Agora ou voltamos para o bem, ou terminamos (também para o bem).

Fui sincera, falei o que pensava, deixei meu adulto e minha criança sadia tomarem conta de mim. Escondi a vitimização da criança rebelde e mostrei que eu também tenho minha parcela de culpa.

Dei voz às vontades mais íntimas: ao meu desejo por amor, companheirismo e respeito. Falei que compreendo a impossibilidade de viver sempre com paixão, mas que estar ao lado de uma pessoa é questão de escolha. Falei que não consigo sr desonesta contigo e que, por isso, espero sua honestidade também.

Não somos e, espero, nunca seremos inimigos. Somos dois seres que se encontraram pela vida e que resolveram estar juntos. E esse "estar juntos" pode se prolongar por mais dias, meses, anos, ou não. Tenho me preparado para todas as possibilidades, por mais que a minha vontade seja a de correr para os teus braços, nesse momento.

Eu preciso reorganizar meus pensamentos, sentimentos e objetivos. Preciso dar lugar ao perdão. Precisamos avaliar se vale a pena continuar tentando. Precisamos escolher a sinceridade, como elemento sempre presente entre nós dois.

Tive a esperança de que você me ligasse, logo depois, mas, no fundo, sabia que isso não aconteceria. Passei bem perto de tua casa e vi a luz do teu quarto acesa. Ouvi o tocar do celular, mas logo percebi ser o ritmo da música. Senti um cheiro que poderia ser teu, mas você não estava por perto.

É difícil e confesso que não sei falar dos meus desejos, esperanças, vontades, medos com a propriedade devida.

Que tudo acabe bem...é o que eu espero!

sexta-feira, agosto 12, 2005

Parar para sofrer de amor ou desamor não parece ser o meu forte. Regrinha básica: não faça nenhuma sacanagem comigo. Eu não sei perdoar. E se fizer 2 sacanagens, então! É quase assinar a própria extradição do país da Izabel.
Tenho buscado força pra descobrir qual parte de mim tenho que seguir: a que não te quer mais ou a que ainda te quer. Tem sido tão difícil pra mim quanto é pra você. Às vezes dá vontade de fugir e fingir que nada aconteceu. Mas eu já fugi de muita coisa, na minha vida. E hoje me arrependo de não ter dado o devido valor às pessoas que realmente tinham valor. A gente se engana...MUITO.

segunda-feira, agosto 01, 2005

Você me perdeu e talvez não me encontre nunca mais!
Agora me cabe o silêncio do meu pensar. Várias coisas me passam pela mente, mas nenhuma ousa se libertar através dos dedos ou da boca. Sou um todo de segredo, de medo, de receio, de amor, de liberdade. Grito pela minha vida e a quero agora!

sábado, junho 11, 2005

Atualmente, a frase "crise é uma oportunidade para mudanças" tem visitado constantemente a minha mente. Vivo uma crise, é verdade. Não a pior crise da minha vida, mas, como todas crises, dolorosa.
É doloroso ter que mudar, é dolorosa a possibilidade de deixar algumas coisas para trás, é dolorosa a incerteza.
Chegou a hora de dar um basta no que está acontecendo. Chegou a hora de me amar mais. Chegou a hora de tomar decisões em meu benefício e em benefício do meu futuro. Mesmo que isso signifique deixar algo que se ama muito para trás.
É foda? Claro que é! Mas, se necessário for...

O.B.S.: Te amo. Mas, antes de tudo, me amo. Se for preciso, te deixo viver em paz e sem mim.

sábado, maio 14, 2005

De repente meus objetivos se perderam. Como eu vou planejar a minha vida? Com ou sem você? Essa incerteza me mata. O desejo é de construir junto contigo. Mas me vejo cada dia mais distante de você e a minha vida tem perdido um pouco do brilho.
Eu quero poder voltar a cantar "Ainda bem que você vive comigo. Pq, senão, como seria essa vida?". Eu não sabia mais o que era minha vida sem você e agora tenho visto como tem sido difícil! Mas eu só quero construir contigo se for vontade dos dois. Se for acordo! Se só eu construir, de que adianta??????
Poutz! Como dói estar "longe" de você!

sexta-feira, maio 13, 2005

E quando tudo parece tão certo, tão previsível, a vida dá uma reviravolta. É assim, sempre foi assim, nos ensinaram que seria assim, mas nem sempre a gente acredita. Eu me contentava com um colo, um abraço, um beijo e uma pessoa sempre ao meu lado. Mas aí veio a vida e...e tirou isso de mim. Eu já sentia dificuldades em andar, sem ser de mãos dadas. Já tinha dificuldade de acordar, sem ouvir a voz dele uma vez que fosse. Já tinha dificuldade em passar muito tempo sem sentir aquele cheiro.
E agora?! Bem, agora eu preciso ser paciente. Levar minha vida, na medida do possível e esperar o que o futuro me reserva. Claro que eu quero o abraço, o beijo, o afago de volta. Mas eu quero que seja tudo muito verdadeiro e renovado. Quero boas e novas sensações. Quero dar e sentir um amor de verdade. E assim eu espero...
Justiça determina que Rosinha e Garotinho fiquem inelegíveis por 3 anos

FESTA!!! MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITA FESTAAAAAAAAAAA!!! HUHUUUUUUUUUUUUUU!!! YEAHHHHH!!!

sexta-feira, abril 29, 2005

Com o tempo, o coração se aperta e você se pergunta: será que tem que ser assim? Eu gostaria que fosse diferente. E aí?! Até que ponto existe um processo de desilusão (benéfico) e até onde existe uma incompatibilidade?
Eu gosto de atenção! Sempre gostei! Gosto de ser procurada, de me sentir desejada, necessária, de ver meu telefone tocar e "onde está você?". Sou do tipo de amiga ou companheira que tem muito a dar e que sente necessidade de ser procurada.
Meu coração já anda um tanto quanto endurecido. Sente falta de um calor mais arrebatador e de colo para dar e colo para receber. "Será só com ele ou seria assim com qualquer pessoa?". As costas pedem proteção, o coração pede calor e o ouvido pede palavras carinhosas, em meio a baixos sussurros "Tou aqui por você" e que isso seja demonstrado de verdade.

segunda-feira, março 28, 2005

E a tal da fecilidade?
Nesse mês tive a oportunidade de ler várias vezes sobre ela. Quem é essa felicidade, moça cheia de manias, que se esconde boa parte do tempo, mas que é sempre bem vinda? Ela é o desejo final de todos nossos sonhos e anseios. Objeto de estudos sociológicos, filosóficos, psicológicos, astrológicos e todos os lógicos possíveis e imagináveis.
Felicidade não se busca. Ela pode ser encontrada no caminhar da vida. Não há que se agarrar, a felicidade é livre e o seu aprisionamento é a infelicidade.
Ser feliz é ver o sorriso na pessoa que se ama. É sentir o cheiro do namorado. É ganhar ovo de páscoa. É dar um abraço numa criança. É ouvir um "eu te amo" de um amigo. É sentar num barzinho pra bater aquele papo gostoso. É reencontrar uma grande amiga, que não se vê há tempos. É saber passar por uma situação sem guardar rancor. É ir ao salão para fazer aquele corte legal no cabelo. É sentir uma saudade boa daquela pessoa que já se foi. É poder ajudar uma pessoa que necessita. É sentir-se útil. Felicidade não existe sem o próximo.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Será que eu fui o único ser aeróbio que teve calafrios ao abrir o livro "Organize-se"?
Imagine a cena: vc (ou eu, no caso) pegando todos os papéis da sua vida e se perguntando "Eu quero ou eu necessito desse papel?".
E a organização para os pobres coitados dos filhos?! Obrigá-los a fazer uma listinha com todos os materiais que devem ser levados para a escola. Listinha que deve ser dividida por dia da semana e de acordo com a necessidade.
Ainda bem que minha mãe, apesar de extremamente organizada, não foi tão neurótica comigo.
Vamos ver mais ou menos como ficaria:
Segunda Feira - lápis, boracha, lápis-de-cor, lacinho rosa para o rabo-de cavalo, lancheira da Branca de Neve, maçã, 4 biscoitos cream-craker, suco de maracujá com 8 gotas de adoçante, cantil dos 7 anões, calcinha rosinha de babado (combinando com o lacinho do cabelo)...
Cansei antes de terminar a segunda-feira. Imagine o trauma que isso pode causar numa criança!
Nada como um pouquinho de imperfeição para tornar a vida mais bela! Detestaria ser tão organizada assim!
Numa aula qualquer de um curso qualquer de auto-escola, o professor conta uma estória (sim, é verídica):
Numa colisão, morreram um casal do carro A e um casal do carro B. Os corpos foram retirados do carro e todos foram necropisiados. Notaram, então, que havia algo de estranho com o corpo da mulher do carro B. Numa apuração mais profunda, serrou-se a arcada dentária da dita cuja e...um pedaço de pênis foi encontrado!
Conclusão: Não deixe que sua mulher faça um boquete, enquanto você dirige. Há o risco de você morrer duas vezes: com o acidente e com o seu pênis sendo mordido e arrancado (as mortes não são necessariamente nessa ordem!)

terça-feira, janeiro 11, 2005

Resolvi contar quantas pessoas disseram "adorei o seu blog! Voltarei sempre!" e nunca mais deram as caras.

Carol
Allan
Jônatas
Mara
Nanda (essa moça S-U-M-I-U)

Deve ter mais alguém, mas eu não tenho tanta disposição pra ficar olhando o arquivo dos meus comentários (sim, eu sou PREGUIÇOSA!). E, tá bom, tá bom...eles disseram que o blog era legal, não prometeram que iam voltar! Humpf!

^^ºº Blogueira carente ºº^^

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Em tempos de computação gráfica de primeira, as animações fazem a cabeça de muitos e, principalmente, a minha. Adoro essas coisas lúdicas: desenho animado, história em quadrinhos, quebra-cabeça e afins. Perco horas no Cartoon Network e sou uma saudosista dos desenhinhos dos anos 80 (He-Man, Smurf, Snorkels e outros.)
Num surto corajoso, convenci meu namorado a enfrentar comigo uma seção de cinema, numa quarta à tarde, em tempos de férias escolares. A tarefa foi árdua! Vitor é avesso a multidões, tem pavor de cinema às quartas e não é nada chegado ao tipo de filme que eu propunha: animação.
A chantagem foi baratíssima: "Eu fui assistir 'Meu Tio Matou Um Cara' - filme baaaaaala, recomendo! - só pq vc queria e vc não pode ir comigo assistir 'Os Incríveis'". Além do típico, "ninguém me ama, ninguém quer ir no cinema comigo, tá...eu vou sozinha".
Acostumada a enfrentar filas intermináveis para comprar uma entrada de cinema às quartas, resolvi comprar na noite anterior. Tinha uma fila, mas não há comparação. Algo como Salvador - Feira e Salvador - Tóquio. Dá pra entender? Ingressos em mãos, a nossa tarefa seria chegar um pouco antes do horário da seção.
Chegamos com quase uma hora de antecedência. Afinal, nos dias de hoje (leia-se: "férias, época de fruir o 13º terceiro salário, país em constante crescimento econômico e blá, blá, blá), as vagas no estacionamento do shopping são disputadas a tapa (eu JURO!).
No carro, Vitor me anuncia: Não almocei! Típico do meu pequeno, que acorda ao meio dia e só vai almoçar (não, não é um MERO almoço, mas por motivos didáticos chamaremos assim) lá pras 3, 4, 5, 6, até 7h.
Entrando no shopping, o esperado não aconteceu! O shoping não estava cheio, estava LOTADO, com todas as letras em maiúsculo, negrito, sublinhado, o escambau. Namorado ruma para a Bob's, para adquirir nosso nutritivo e indispensável MilkShake de Ovomaltine com um Big Bob's só pra ele. Eu rumei para as filas de entrada nas salas do cinema. Fiquei ali, ao lado de mamães e papais, todos desesperados para que a entrada fosse liberada. O barulho era enlouquecedor e andar por aquele mar de gente era tarefa árdua, ainda mais para as mamães e os papais que chegavam a carregar 4, 5, 6 rebentos (tá...em dias de planejamento familiar, devia ser 2 rebentos, 2 afilhados e 2 sobrinhos ou algo assim).
Arranjei um lugarzinho logo no começo da fila. Pelo que vi de início, eu era a quarta. Que nada! Apareceram tantas crianças e adolescentes na minha frente, assim que liberaram a entrada! Parecia uma multiplicação em massa, meiose, mitose (qual dos dois reproduz mais mesmo, hein?!).
Entrada liberada, conseguimos um lugarzinho na ponta direita da última fila. Do meu lado direito, meu namorado, do lado esquerdo, uma cadeira vazia que me renderia vários pedidos de licença para sentar na dita cuja. Parecia maldição ou algo do tipo, várias pessoas sentaram ali, mas nenhuma ficava satisfeita e acabava pedindo licença de novo, para sair da fila e procurar outro lugar. O filme começou e, numa seção CHEIA de crianças, vários comentariozinhos, gritinhos, sorrisinhos, atormentos, palavras incompreensíveis e mães tentando acalmar suas pestinhas. De todas as crianças do cinema, acho que a única que ficou quietinha foi a que veio parar do meu lado esquerdo, sentadinha no colo da avó, tia, madrinha, amiga, prima distante, não sei bem o grau de parentesco entre eles.
No início, um susto: uma animação bem fofinha, mas muito bobinha para um casal de namorados na maturidade dos seus 21 anos. Vitor chegou a perguntar (ironicamente, claro!): Vc tem certeza que estamos no filme certo?
Quanto ao filme?! Bem, acho que aproveitei mais a jornada para chegar à sala de cinema do que o filme em si. É legal. Mas em algumas partes fica meio chatinho. Dá pra soltar umas risadinhas, mas nada muito empolgante (essa é a MINHA opinião!). Eu achei a cara de Pequenos Espiões 1, 2 e 3D!
Disso tudo, o que vale é não perder o espírito de criança e saber levar essas situações com tranqüilidade. O bom foi rir dos meninos que faziam comentários bobos. Do tênis do guri que piscava o tempo todo, atrapalhava o filme, mas era engraçado. O bom foi pegar quem eu amo e mostrar: "Somos adultos, mas nem por isso precisamos ser sérios! Além das coisas boas, vamos aproveitar as coisas bobas da vida?! Elas também são legais!"

quarta-feira, janeiro 05, 2005

2004 foi um ano de mudanças muito profundas e, por isso, merece um resumo, ainda que superficial:
- Acabou-se (afinal de contas, nem ele acabou nem eu acabei) um namoro forte de tempos. E foi um fim definitivo, pela primeira vez em dois anos e meio.
- Eu me vi obrigada a me reerguer e, dessa vez, preferi que fosse sozinha.
- Procurei uma terapeuta para um auto conhecimento e para trabalhar coisas já arraigadas em mim.
- Comecei a me conhecer melhor e a separar o que é meu do que é da minha família.
- Me descobri uma menina mais leve, que gosta das coisas harmoniosas, que procura amor em tudo e que, ainda assim, tem medo de amar e ser amada.
- Tomei um grande porre, em meados de maio (eu já tinha embebedado antes, mas não ao ponto de não conseguir chegar no carro, pegar o volante e dirigir).
- Fiz duas grandes viagens. Uma entre amiga e ex-amiga, para Fortaleza. Outra com pai e irmão, para Buenos Aires.
- Roubei um ficante de uma colega de sala.
- Me descobri apaixonada por essa figura divertida, alta, carinhosa, boba.
- Fiz uma festa de aniversário muito gostosa. Um churrasco, à noite, entre amigos.
- Fiquei amiga de 4 figurinhas da faculdade que mudaram muita coisa em mim.
- Comecei um novo namoro. Gostoso, divertido, cheio de altos e baixos, risos e choros, prazeres e sofrimentos. Completados 7 meses, no último dia 20.
- Viajamos juntos para uma praia.
- Tive crises terríveis de TPM, depressão ou algo que o valha.
- Comecei um tratamento com uma psiquiatra, mas com remédios fracos, que já foram substituídos por remédios naturais.
- Engordei 8Kg, desde que comecei a namorar.
- Troquei a armação do meu óculos, passei a ter uma cara de jornalista mesmo.
- Ganhei os 3 CD's originais do Los Hermanos, depois de ter recebido os 3 em cópias piratas, direto de Fortal. Ganhei um CD pirata de Seu Jorge, que nunca mais voltou a minha mão. Um CD de Jewel. Um DVD de Nação Zumbi. Entre outros.
- Conheci pessoas muito legais, do círculo de amizade do meu digníssimo namorado.
- Ganhei dele um celular de presente de Natal.
- Fui, pela primeira vez, a um estádio.
- Vi meu time ganhar algumas vezes e perder uma vez, o que lhe custou uma vaguinha na 1ª divisão.
- Aprendi a compartilhar meus planos com outra pessoa.
- Tive medo de olho grande e continuo tendo.
- Chorei nos braços dele. De saudade de quem me trouxe ao mundo, por causa dele e por motivos variados.
- Gritei, briguei, comprei sapatos, fiz mechas douradas no cabelo.
- Viajei no carnaval para um lugar tranqüilo e no São João para um lugar agitado.
- Passei seis meses sem comer Bib's Gateou.
- Conheci o sofrimento de se sentir traída. Tentei superar, aliás tento até hoje.
- Aprendi a ser fiel.
- Assisti muito Rock Gol na MTV.
- Comprei uma bolsa verde que eu adooooooooro.
- Aliás, descobri no verde a minha cor preferida.
- Comecei um curso de editoração.
- Comprei uma agenda laranja e uma sandália rosa no último dia do ano.
- Decidi que quero morar sozinha.
- Ouvi e aprendi de samba como nunca tinha feito na minha vida inteira.
- Percebi de vez que ODEIO cerveja.
- Terminei uma amizade.
- Vi uma amiga-irmã perder alguém que amava muito.
- Vi pessoas traindo e sendo traídas.
- Passei a usar biquini, ao invés de maiô, por insistência do digníssimo.
- Fui a um motel pela primeira vez na vida.
- Larguei uma matéria de uma das faculdades.
- Passei direto na outra.
- Passei a virada de ano num clube, com um vestido verde de detalhe branco e rosa, acompanhada do meu namorado, que tb estava de verde, e outros amigos. Fomos considerados "os verdinhos".
Muitas coisas aconteceram. Algumas foram tão intensas, que nunca poderão ser externadas. Outras tão internas, que se escondem até de mim. Uma coisa é certa: esse foi um ano de grandes mudanças, grandes alegrias e insistentes tristezas para mim.