domingo, dezembro 12, 2010

Fui interrompida enquanto era abraçada por meu amor. Eu reclamava: "Mas, amor, que saudade de dormir abraçadinha a você". Então ele me acalmava em seus braços a dizer com um sorriso gostoso: "Assim descobrem que você não consegue dormir sem meu abraço". O leve constrangimento era por estarmos rodeados de muitas pessoas.
Foi interrompido. O sonho.
Sim, era um sonho. Eu não conheço aquele rosto. Ainda.

sexta-feira, novembro 26, 2010


Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar

terça-feira, novembro 16, 2010

Delete-se tudo que escrevi agora a pouco.
As pessoas são odiáveis e era tudo ilusão.

Prefiro ficar com a dura honestidade de quem eu afagava no banco da praça.
Se eu esperar menos da vida;
1) ela me dará o mesmo tanto, mas eu não estarei iludida ou
2) ela sentirá pena de mim e me dará mais?
Vamos às datas, pois não quero esquecê-las:
02/10, 17/10 e 15/11.
Não vou e não posso mais chorar isso.
Ou resolvo aqui ou me custará mais uns anos.
Não quero que seja assim.
In a haze, a storm haze
I'll be round I'll be loving you always
Always

Here I am and I'll take my time
Here I am and I'll wait in the line always
Always

Isso é tão verdadeiro
Em meio a uma praça, te deixei deitar em meu colo, te fiz cafuné, te fiz carinho. Eras lindo ali, quase a dormir. Mas meu coração, que até então estava confuso, começava a entender os reais sentimentos. Não, ele não bate tão forte assim por você.
Algumas histórias de amor nunca estarão resolvidas porque elas sempre serão histórias de amor, ainda que os atores principais dela não queiram torná-la numa realidade de amor.

sexta-feira, novembro 12, 2010

O Pouco Que Sobrou

Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
Por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
Eu acho que acabou
Mas vou cantar
Pra não cair
Fingindo ser alguém

Que vive assim de bem

Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
O pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
E a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
Manda essa cavalaria
Que hoje a fé
Me abandonou
Vai aprendendo a não ter, a não ser, a não amar, a se acostumar.
Não tenho muita coisa boa a dizer da vida hoje.
Desculpem.
A gente aprende a não esperar mais tanto da vida...
Simples assim.

sábado, novembro 06, 2010

Vontade de chorar. Leio sobre o início do meu namoro, há seis anos. As dificuldades se repetem, mas, agora, estou só.
Saudades do amor que caminha de mim para ele, dele para mim.
[...]
E, em algum momento, eu me dei. Me busquei de volta. Fugi, corri, mas quis. E quis querendo que você quisesse também. Entreguei-me ao romantismo das suas palavras, das músicas que ouvíamos, da sensibilidade que dividíamos não com calma, mas com rispidez. E te quis no show, quando você parecia tão perdido e estava tão feio, no sentido mais físico. Mas não me importava. Não para aquele momento. Hoje, não me importa se o teu corte de cabelo não te caiu bem - e não caiu. Mas me importa que você se centre, mude, seja melhor, mais estável.
Por isso, te quero sem querer. Quero, mas não levaria adiante. Quero, mas não me comprometeria. Quero que você me queira. E isso, talvez, já seja o suficiente pra me fazer ir embora. "Eu te quero, você me quer, mas nós não podemos.".
Mas, até hoje, há sexo em cada meia conversa. Enquanto que o meu coração só te reserva carinhos.
E, se for para ser, que seja algo duradouro. Tão poucas pessoas me encantam e você é uma delas, meu pequeno grande homem - se te chamasse de menino, me repreenderias: "lido com mulheres, não com meninas".
Recuso-me a ser tão idealista. Recuso-me, entretanto, a não acreditar no amor. Eu já vivi histórias lindas. Duas, para ser exata. Em uma delas, amei com um amor que nunca mais passou pela minha porta. As duas morreram por minha causa: meus medos, minha inconstância.
Há de existir amor lindo assim.
Embora eu esteja evitando ser tão sonhadora.
Acho que o problema foi que dei meu coração - temporariamente, eu espero - a quem não sabe dele cuidar.
Já vi amores lindos que sobreviveram. Já vi amores lindos que morreram. Já vi amores lindos. E eu acredito neles. Há aí alguém para acreditar comigo?
:: saudades de um abraço seguro, forte, quente, acolhedor ::
Olhando tua foto, posso dizer...
Eu quis ver o sol chegar e me trazer você.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Eu explico o que se passa.
Há 2 exatos anos (hoje é dia de comemoração), meu coração (ok...a minha vida também) levou um dos maiores baques. Não que fosse o maior amor que ele já tinha nutrido. Não era mesmo. Mas foi a situação mais difícil. Enquanto tudo caminhava para o casamento, uma doença aparece e o ex-futuro-marido resolve me abandonar por não suportar as responsabilidades que vinham naquele momento.
Eu me fechei. Busquei só lugares seguros. Não me apaixonei por longos períodos. Estava prestes a desistir da paixão, do amor e de coisas correlatas.
Mas, em agosto desse ano, uma figurinha apareceu para tentar revolucionar o que estava quietinho. Ele não era um lugar seguro, eu já sabia. Mas eu estava disposta, pela primeira vez. Não era nada claro, já que eu não tinha coragem de namorá-lo. Mas eu o queria por perto.
[...]

segunda-feira, outubro 11, 2010

terça-feira, outubro 05, 2010

E eu, que já sabia e já tinha sido avisada. Se você já é difícil de se lidar agora, não quero imaginar no futuro. Adeus.

quarta-feira, setembro 29, 2010

Teria eu procurado um amor tranquilo em alguém que só pode oferecer aventura? Não sei se procurei. Não sei se só de aventura ele vive.
Não faz mais sentido. E é melhor que não faça. Não foi pelo perigo. Foi pela pirraça, pela desonestidade. Ganhou minha confiança pelo papo. Embora desconfiada, eu não me importava. Me cozinhando em banho-maria, fazendo charme, quer-não quer. Eu cansei. Ele sumiu, mais uma vez. Mas eu já estava exausta.
Aguardo por novidades e você não está mais nessa possibilidade.
(As amigas vão amar que seja assim. Elas, sim, pelo perigo)

quarta-feira, setembro 22, 2010

Quero tua praticidade em mim. Com voz mansa, temperada com a cerveja que sempre carregas na mão direita. Quero teu óculos desajeitado, teu cabelo levemente repicado e a mania de ser divertido e educado.
Sonhei contigo. Mal dormi.
Quero a ti.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Na terça que passou, saí de casa só para ver o movimento do show de banda cover dos Beatles. Apesar de já ser tarde, só via algumas pessoas caminhando para o local indicado na programação. Voltei para casa.
No caminho, vi um novo uno amarelo citrus. Sonho de consumo. Pisei no acelerador, para conseguir ver quem dirigia. Vi um moço moreno, fitinhas do Senhor do Bonfim e o anel na mão direita. Ele buzinou. Não entendi o porquê. Paramos na mesma sinaleira. Ele ligou o som em volume altíssimo na música abaixo. Depois desse momento mágico, eu fui para a direita, e ele, para a esquerda.
Será que o verei de novo?


Adoro surpresas sem datas
Por onde andam?

domingo, setembro 05, 2010

Ser ignorada por uma das pessoas em quem a gente mais confia não é nada confortável. Impossível pedir desculpa por te encontrar no teu mundo. Afinal, aquele também é meu mundo. Mas os seus amigos não são meus amigos. Os meus permanecem gostando de você. Há algo de errado nisso, né?

terça-feira, agosto 31, 2010

A gente aprende a se reconstruir com mais rapidez, quando algo que é bom acaba.
Depois de todos os amigos aconselharem um recuo, ele é feito.

segunda-feira, agosto 30, 2010

E eu deixo que ele me encha de (talvez, vãs) esperanças, poucos minutos antes de eu ir dormir.
Acho que saí correndo para que ele não as destruísse com o passado-presente dele.
Ele não sabe, ainda, que eu digo sim.
Quando eu tinha uma história, temia que alguém viesse e a tomasse de mim. Enquanto as outras achavam a minha história linda.
Hoje, eu vejo que entro na vida de pessoas que já têm história. E elas sempre aparecem pra atrapalhar tudo.
Eu por mim mesma: "Cada um com sua história e eu, sem a minha. Assim vamos caminhando bem..."
eu, eu, eu...ela se deu mal!
Aos 27 ainda acho charmosa a revolta.
Revoltado, sedutor, alto, forte, cheio de atitude...e perigo. Tinha que mexer comigo assim?
Além disso, deu uma esfriada logo depois de me cantar com muita ênfase e ouvir várias negativas. Pra mim, isso é: chega, tenta me conquistar (e eu, como uma mulher que quer algo mais duradouro, fingi não querer) e, depois, me dá um gelo de leve. Ele fala, mas não mais com as indiretas e diretas de antes. E as esperanças que tenho são de que ele volte a me flertar e que o show seja um momento especial...pra nós dois.

"Only when the goal
Is unattainable
Do I start to feel
Like I'm losing myself"
unattainable - Little Joy

sábado, agosto 28, 2010

Homens de 25 são uma boa pedida.
Embora haja receios, nesse caso concreto.
Alguém com um passado limpo? Quando aparece alguém pra construir uma história comigo, já tem um passado que insiste em viver no presente. Já não basta o meu?

terça-feira, agosto 24, 2010

Algum tipo de anjo mandou para perto de mim todos os que são chamados pelo nome Thiago?
Embora, na verdade, eu ache que ainda não é tempo. Algumas coisas por ajustar internamente.
Já sentia falta do constante cheiro masculino.
Agora, sinto falta até das pequenas picuinhas de um namoro.
Já está no tempo...

domingo, agosto 22, 2010

Cada um com sua história e eu, sem a minha. Assim vamos caminhando bem...
nem sempre tão bem, é verdade

sábado, agosto 21, 2010

É constrangedor ser honesto nesse país. É besteira, bobeira. É ser "o enganado" da história. Ao ler a entrevista da Alison Brum na Época Digital - e é uma entrevista especialmente importante para mim, pois amo a língua portuguesa e tenho uma queda por tradução -, me vi assemelhada a ela.

Eis a minha história. Acordei cedo na quarta-feira, ou melhor, acordei às 6h30, a fim de sair por volta das 7h. E isso é, sim, muito cedo para o meu desajustado relógio biológico. O objetivo era percorrer 12 Km para pegar uma senha para comprar o ingresso de uma das bandas preferidas. Peguei a senha e saí para acertar coisas, enquanto a bilheteria não abria e isso estava previsto para acontecer ao meio dia. Ao voltar, descobri que as vendas não seriam naquele dia e que meu trabalhoso deslocamento (feito em duas etapas de ida e volta) tinha sido por nada. A revolta me tomou. As acusações foram duras contra todos envolvidos nessa atrapalhação. Por fim, veio uma promessa de que todos os que tinham a senha de quarta, teriam ingressos.
Não me confiei nela. Acordei quinta bem mais cedo, peguei uma senha bem menor e comprei meu ingresso, enquanto assistia ao desespero dos que não tinham senha (e esse desespero começou às 9h da manhã). Mas uma amiga muito querida não tinha ingressos. Fiquei compadecida e usei a senha do dia anterior como motivo para comprar mais quatro entradas, quando já estava tudo esgotado nas bilheterias. Consegui de uma forma não honesta, mas consegui. Sentia-me tão mal. E sentia-me pior por ter comprado dois a mais do que realmente precisava, só para revender a um preço que eu considerava razoável.
Primeiro: a dor de ser desonesta e conseguir quatro ingressos aos quais eu não tinha direito.
Segundo: a dor de revender por um preço elevado, mas bem em conta se comparado com os dos outros "revendedores". Eu cobrava 160 pilas, por algo que tinha me saído por 120. Tinha gente cobrando 180 por cada ingresso, ou seja, mais do que eu cobrei por um par.

Eis a história da Alison, narrada na tal entrevista. O que este contato profundo com a nossa língua te mudou?
Alison –
A língua é um meio de a cultura chegar à pessoa. Conforme fui vivendo, estou há 14 anos no Brasil, fui relaxando com relação a certas coisas, nesta preocupação com regras. Outro dia tive de ir à Polícia Federal avisar da minha mudança de endereço. Eu não sabia, mas estrangeiro tem 30 dias para avisar que mudou de endereço. Aí fui lá já meio brasileira, quis dar uma de que não entendia esta regra de 30 dias e ver se conseguia não pagar a multa. Passei o comprovante do endereço novo. A funcionária perguntou: “Há quanto tempo você se mudou?”. Eu não aguentei e tive de falar: “Há três anos”. Depois contei para o meu marido e virei a piada do final de semana entre todos os amigos: só gringa para pagar multa.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Tudo inspirando por um ciúme. Um, não. Dois ciúmes. Um motivado antes, às 7h23 de 19 de agosto de 2010. Outro nasceu agora, por causa de algo que se perdeu em julho de 2009.
É tão bobo, que choro.
prazer em ser mulher, porra. esta última, uma expressão. não demonstra falta de pudor ou educação. e uma mulher se basta por ser mulher e ter peitos, não pelo pudor.
inspirado pela sensualidade vinda da Juliana Cunha

Amanhã volto a tentar uma nova mulher de 27.
Uma mulher de 22 é puro potencial. Ela pode ser tudo. E parece ser.
Aos 25, somos o que somos. Nosso potencial aparece menos. O que somos aparece mais.
Aos 27, sem potencial, sem ser. Anuladas. Se, antes, lutamos e alcançamos algo. Alívio.
Se isso não aconteceu, atraso.
Quem será a mulher de 30?

Aos homens a alegria. Bobos aos 22. Menos bobos aos 25. Menos ainda aos 27. E estes parecem tão belos às meninas que são puro potencial. Às de 27, sobram os mais bobos de todos.

|| bobagem amarga ||
|| ciúme puro ||
|| acaba por aqui ||

sábado, agosto 14, 2010

Antes que fique mal entendido. Não, o quadrinho abaixo não é sobre ninguém em específico. Esse não é o lugar de uma pessoa específica. Eu falo um pouco de mim, mas não é um espaço só meu. É, também, das vidas que me circundam. Viva a elas.
Maco sabe o que diz...

quarta-feira, julho 28, 2010

Ela falava alto, não escondia (ou não conseguia fazê-lo) o tanto de emoção que cada palavra carregava. Era uma clínica. Daquelas chamadas clínica de imagem. Mas isso pouco interessa, pois o que realmente importava para ela, naquele dia, não era um diagnóstico médico.
Demorei a perceber quem estava do outro lado. Não me culpe se eu ouvia a conversa. De fato, ela tentou evitar. Mas não era algo que se pudesse evitar. Ainda que na sala tivessem crianças correndo e gritando e uma televisão ligada no desenho animado de todas as manhãs.
Do outro lado da linha, um rapaz, por quem a moça nutria uma paixão. Era clara a ausência de reciprocidade. Ela cobrava, pedia mais atenção, queria saber onde ele estava, por onde tinha andado. E, mesmo que não se pudesse escutar o que ele respondia, ficava óbvio que tudo que ele queria era que ela não tivesse telefonado.
Ele dizia que passou o fim de semana na casa da mãe. Ela dizia que a distância que sempre existiu entre eles era acentuada pelas ações dele. Ela cobrou - indiretamente, é verdade - que ele correspondesse ao tempo que ela passou investindo nele.
Em algum momento, ela resolveu virar-se para a parede, na tentativa de evitar a atenção dos que estavam por perto. No entanto, sua voz refletia no obstáculo e ressoava ainda mais clara.
Percebi que aquele era um dia doloroso para ela, a moça que tomou o elevador em que eu já estava e foi para a mesma clínica que eu ia. Uma mulher que, a cada palavra, perdia seu amor próprio e implorava por uma atenção que nunca será exclusivamente dela.

sábado, julho 24, 2010

acho meu nome bonito. queria ser a tiê quando crescer. amo viajar. morro de medo de avião. amo o colorido. acho que a vida deveria ser puro encanto. idiomas me apaixonam. tenho 27 anos. me encaro como se tivesse só 22. tenho pressa em viver.
quer vir comigo?

sexta-feira, julho 23, 2010


Quero Pushing Daisies de volta à TV urgente! Saudades de um mundo lindo a la Senhorita Poulain.
Com o tempo descobrimos a riqueza de estar só. Fortalecer-se, descobrir-se. O que gosto, o que quero, o que sonho. Vou despertando a mulher que há em mim. Com poucas interferências. Não há uma sociedade. Somos eu e meus posicionamentos. Só.
Sem dar satisfações, vou sendo mais eu. Gosto de quem sou. Poderia ser eu, mais vezes. Por que me deixo influenciar tanto? Sou essencialmente bela.
É simples e inexato. Sou nova, serei nova, estou sendo renovada.

segunda-feira, julho 12, 2010

sábado, julho 10, 2010

você disse que, quando te deixei, você seguiu a vida. faço o mesmo. já que é um não, então, que a vida continue...

sexta-feira, julho 09, 2010

Em um dia chuvoso em Salvador...

É bom ver coisas realmente resolvidas. Ainda que seja incômoda a tentativa de um ex de reaparecer para mexer com coisas do passado. :: e já se vai mais de um ano. ele tentou algumas vezes, mas a minha negativa é permanente :: Hoje, mais uma vez, fui enfática. É a alegria de resolver algo que foi apaixonante no início, mas que, com o tempo, foi marcando mais pelos pontos negativos do que pelos positivos.

A parte mais engraçada foi o início, quando ele jogou a culpa do fim do namoro pro meu namoro anterior. Talvez ele não se lembre que acabou quando ELE me largou sozinha e disse que não tinha estrutura pra enfrentar o processo da doença que eu estava passando (doença física, nada mental, só pra garantir). Tudo seria até ok, se ele não tivesse sido o transmissor da doença que eu tinha que tratar (calma! eu não estou morrendo) e se não tivesse saído da forma mais sacana possível - esperou que eu entrasse no banheiro e FUGIU, literalmente. não sem desligar o celular antes, pra evitar ligações escandalosas.

Ele: Você sabe qual era o nosso problema, hã?
Eu: Confesso que não penso nisso...não sei não
Qual era?
Ele: Não lembra?
Você nunca ligou pra minha mãe. Depois que a gente terminou você deve ter vindo aqui em casa umas 2 x no máximo.....
Na "casa" da mãe do
aqui tinha o nome do meu ex antes dele você ia toda semana, 2x ou 3x
Eu: Bem...é uma pena que vc tente comparar...
Tinha uma relação de nora e sogra com sua mãe
E uma relação de mãe e filha com
aqui tinha o nome da minha ex-sogra, até hoje


Quando eu falei que sou feliz por nunca termos voltado, ele resolveu apelar:

Ele: Eu fui tão mal assim?
Eu: Não fizemos bem um ao outro juntos
Vc tem novas chances
Eu tenho novas chances
Ele: Confesso que às vezes tenho boas lembranças do nosso namoro.
Eu: Confesso que quis superar logo de cara...
Demorei muito...
Sofri, chorei...
Mas me reergui
E, por um tempo, tive mais mágoa do que alegrias...
Hj, pra mim, foi um tempo que passou
Tenho bem resolvido...lá no passado
Ele: Então... Está morto e enterrado?
Eu: Há muito tempo
Ele: Por curiosidade.
Haveria alguma chance de ressuscitar?
Eu: nenhuma
Nunca direi nunca
Mas não vejo alternativas hj

Esse é um feliz adeus. Feliz mesmo.
Vou colocar o pé na estrada em instantes. Queria ter como trilha o Parachutes :: do Coldplay. Como não vai rolar, vou deixar um vídeo pra me deixar na vontade.

terça-feira, julho 06, 2010

6 anos depois. a mesma música. a mesma pessoa.
´´I came here with a load and it feels so much lighter now I've met you.``
Desculpem-me se os exploro (se alguém ainda encontrar isso aqui para ler). Usarei esse blog para me reerguer.
Não que eu tenha caído. Mas me falta alcançar muito do que eu prometi à jovem de 23 anos que aqui escrevia.
Lá vamos nós...
Não reclame se eu reclamo. Aqui é lugar de reclamação.
Não sei contabilizar os segundos, os minutos, os dias e os meses. Mas os anos: foram 2 e uns quebrados. E eu vejo que aquela menina viva, esperta, inteligente e cheia de esperanças ficaria arrasada ao ver a mulher de hoje.
Tempo de vida: 27 anos
Novidades: Quase nenhuma das informações que estão aí ao lado
E eu ainda busco uma saída...