[...]
E, em algum momento, eu me dei. Me busquei de volta. Fugi, corri, mas quis. E quis querendo que você quisesse também. Entreguei-me ao romantismo das suas palavras, das músicas que ouvíamos, da sensibilidade que dividíamos não com calma, mas com rispidez. E te quis no show, quando você parecia tão perdido e estava tão feio, no sentido mais físico. Mas não me importava. Não para aquele momento. Hoje, não me importa se o teu corte de cabelo não te caiu bem - e não caiu. Mas me importa que você se centre, mude, seja melhor, mais estável.
Por isso, te quero sem querer. Quero, mas não levaria adiante. Quero, mas não me comprometeria. Quero que você me queira. E isso, talvez, já seja o suficiente pra me fazer ir embora. "Eu te quero, você me quer, mas nós não podemos.".
Mas, até hoje, há sexo em cada meia conversa. Enquanto que o meu coração só te reserva carinhos.
E, se for para ser, que seja algo duradouro. Tão poucas pessoas me encantam e você é uma delas, meu pequeno grande homem - se te chamasse de menino, me repreenderias: "lido com mulheres, não com meninas".
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