quinta-feira, outubro 28, 2004

Diz que a gente sempre foi um par...
"Deus sabe, o que eu quis foi te proteger do perigo maior que é você."

Acho que tenho cantado isso. Tenho tentado me proteger de mim mesma. Nós somos, com certeza, nossos piores inimigos.
Me sinto distante. Cada dia mais distante. É ruim. Mas talvez as coisas tenham que ser assim.
Vai gostar de sofrer assim lá na casa do cara...mba! Poutz! Tou muito maumorzão, a menstruação não chega e ainda contamino os que me circundam. Nem pareço aquela menina alegre e saltitante, que faz piada com qualquer besteira, fala sozinha e ri feito uma besta com a musiquinha "Vamos dar um susto em Dona Ceta!! Buuuuu...Ceta! Buuuu...Ceta.". Eu acabo criando uma aversão ao que me deixa tão pra baixo. Vou me afastanto, me afastando, me afastando. Quando percebo, já estou por demais distante. E assim se repete.
Tenho pressa em viver. Quero agora. Urgente. Não posso esperar.
Sou assim: apressada, intensa, desconfiada.
Só sei amar pela metade. Se não for pela metade, complico tudo. E é assim que tem sido: complicado, doloroso, desgastante. Tenho medo que simplesmente desgaste. Mas entrego a Deus. Não quero que seja como EU quero. Quero que seja como NÓS construirmos e como Deus abençoar.
Amém (Assim seja).
Não há uma razão. As coisas simplesmente estão ruins. Meu coração tá apertado. Meu estômago reclama. "É a honra", ela diz. "Han?". "O incômodo no estômago, é a honra". Mas o que minha honra reclama? O que eu reclamo? Não há resposta. As coisas simplesmente estão.
Talvez se eu levar as coisas menos a sério. Talvez se eu mudar meu modo de ver a vida. Talvez se eu perceber que as relações devem ser levadas de outra forma. Não sei. Tanto talvez! Talvez isso passe e nada mude, as coisas simplesmente se acertem...pq têm que se acertar ou pq eu me empenhe pra isso. Talvez isso se acabe, de forma trágica, com data marcada, em um dezembro do ano que corre.
E certezas? Quais eu tenho?! Nenhuma!
E isso tudo me atropela, me incomoda e tira o meu vigor. Juro que tenho tentado. Mas essa sou eu e, quase num desespero calado, canto "Eu não vou mudar não". Mas é um canto incompleto, falta o pedido: "Não vão embora daqui.(...)Não solta da minha mão".
Eu quero mudar tudo isso. Não quero continuar com esse aperto no peito, essa voz entalada, esse sorriso escondido e esse coração machucado. Eu quero poder gritar aos quatro cantos que o peso passou, que foi só um susto e as coisas voltaram ao seus devidos lugares.
Há quanto tempo não digo isso, hein? Vai fazer 2 meses já. Já pensei em tudo, em nada. Pode ser só uma coisa infundada. Ou não.
A cada dia, sinto mais vontade de ouvir meu coração. Será que é tudo em vão? Será que não passa de uma besteira de um coração velho, bobo e chato? Talvez.

terça-feira, outubro 26, 2004

Adoro escrever coisas sobre mim, me caracterizar, responder aqueles questionários bobos que nos passam por e-mail.
Eu sou Izabel. Tenho 21, não tão bem vividos. Mesmo assim, amo a vida. Queria saber aproveitar um pouco mais. Sou extremamente competitiva. Quero ser sempre "A mais". A mais legal, a mais falante, a mais geniosa, a mais tudo. ADORO fazer amigos, conhecer visões diferentes da minha, conhecer mundos diferentes do meu, cidades, países, culturas, línguas, jogos, revistas. Tenho dificuldade em me concentrar numa coisa só por muito tempo, por isso raramente termino de ler um livro (a maioria eu largo no último capítulo), meus namoros duram pouco (até um certo Vitor queimar minha língua) e não consigo prestar atenção em aulas. Sempre quis formar uma família. Mas não gosto de ser muito convencional. Sempre achei que nunca amaria de verdade, tenho dificuldade em confiar nas pessoas e minhas paixões são mais rápidas que foguete da NASA. Mas minha vida é feita de dualidade, contradição. Eu sou marcada por 2 lados que vivem em claro conflito (qualquer pessoa que se torne íntima percebe isso). Tenho fases. Fases bem opostas.
Meu dualismo me faz "estar" e não "ser". Poucas coisas em mim são estáveis. Se bem que eu tenho lutado por um pouco mais de estabilidade no meu interior (e tenho conseguido!!!).
No fundo, todos nós queremos um pouco de amor e paz, né? E é isso que eu tenho buscado, mesmo que às vezes de forma errada.

segunda-feira, outubro 25, 2004

Adoro escrever coisas sobre mim, me caracterizar, responder aqueles questionários bobos que nos passam por e-mail.
Eu sou Izabel. Tenho 21, não tão bem vividos. Mesmo assim, amo a vida. Queria saber aproveitar um pouco mais. Sou extremamente competitiva. Quero ser sempre "A mais". A mais legal, a mais falante, a mais geniosa, a mais tudo. ADORO fazer amigos, conhecer visões diferentes da minha, conhecer mundos diferentes do meu, cidades, países, culturas, línguas, jogos, revistas. Tenho dificuldade em me concentrar numa coisa só por muito tempo, por isso raramente termino de ler um livro (a maioria eu largo no último capítulo), meus namoros duram pouco (até um certo Vitor queimar minha língua) e não consigo prestar atenção em aulas. Sempre quis formar uma família. Mas não gosto de ser muito convencional. Sempre achei que nunca amaria de verdade, tenho dificuldade em confiar nas pessoas e minhas paixões são mais rápidas que foguete da NASA. Mas minha vida é feita de dualidade, contradição. Eu sou marcada por 2 lados que vivem em claro conflito (qualquer pessoa que se torne íntima percebe isso). Tenho fases. Fases bem opostas.
Meu dualismo me faz "estar" e não "ser". Poucas coisas em mim são estáveis. Se bem que eu tenho lutado por um pouco mais de estabilidade no meu interior (e tenho conseguido!!!).
No fundo, todos nós queremos um pouco de amor e paz, né? E é isso que eu tenho buscado, mesmo que às vezes de forma errada.