quinta-feira, abril 29, 2004

E os planos de uma viagem a Fortaleza trazem um medo. Como será o reencontro? Como ele vai reagir diante de mim? Será que tentará alguma coisa de novo? Bem provável, até pela reação dele diante da notícia de uma provável visita. Como fazer para que ninguém saia machucado disso tudo? Por que eu não falo simplesmente que é impossível? Nunca tive coragem de dizer que sim, pois não seria honesta e ainda teria que assumir dolorosas conseqüências. Nunca tive coragem de dizer que não. Não sei bem o motivo, só não tive coragem.
Nada contra a pessoa, mas contra toda a situação. Por isso nunca permiti que ele atingisse meu coração. Por mais que ele se mostrasse tão disposto a me ter, a fazer o possível por mim. Se tornou um amigo. Grande e fiel amigo. Não quero perder isso. Não é qualquer pessoa que se importa em fazer um interurbano pro seu celular no primeiro minuto do dia do seu aniversário. Não é qualquer pessoa que te diz todo dia que você é uma pessoa especial. Não é qualquer pessoa que tenta te ligar no primeiro minuto do ano, para te desejar tudo de bom. Não é qualquer pessoa que te liga de uma praia, para dizer que está pensando em você. Ele é especial, muito especial.
Não, o problema não é a distância. Vai muito além disso. É muito mais complicado.

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