quinta-feira, novembro 18, 2021

 Dos 38 (anos)

E se eu te cuidar, menina? E se eu te der o meu melhor? E se eu cuidar do teu cabelo, do teu corpo, dos seus óculos, do seu sorriso, da sua aparência? E se eu te cuidar e amar?

E se eu te aceitar, menina? Com todas as suas características. Com a inconstância, a inteligência, o exagero, a responsabilidade, o desleixo, a adaptabilidade. Um bom e um ruim, menina, porque você é complexa, não é feita só de defeitos.

E se eu me importar, menina? E se eu olhar pros teus desejos, pros teus sonhos, te ajudar a construir teus planos. E se eu te der a mão, menina? E se eu disser que tudo bem? Que tudo bem errar, que bom acertar, que tudo está bem, tudo bem.

E se eu te ornar, menina? Se eu te der coisas boas e belas? Se eu te colorir, te enfeitar? E se eu te ajudar a construir teus sonhos? E se eu te ajudar a crescer, a ser bela e maior? E se? E se? E se eu te fizer você mesma? E se eu te ajudar a estar confortável em ser você?

Vem, menina. Vem que eu te dou a coragem. Vem que eu te dou o amor. Vem que eu te ajudo a encontrar a vontade, o caminho, o desejo. Vem, menina. Vem.

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