Dá para aparecer aqui sempre que dói, sempre que vale a pena escrever, sempre que eu queira resolver.
E tudo (ou quase tudo) volta: olhar denunciador, carinhos escassos, palavras cortadas, aquele velho menino que não sabia (ou não sabe?) respeitar. Mas eu estou diferente, consciente. Tento diferenciar o que me deu de positivo - muitas coisas. Mas o lado ruim é muito ruim. Não se vitimize. Isso pode até me sensibilizar na hora, pois não gosto de clima ruim, mas eu conheço o seu drama (que é diferente do meu).
Vai viver a tua vida. Isso aqui é um ponto final.
Esse blog servirá como um tipo de terapia, através dele vou tentar exorcizar todos os males que me atingem, sejam eles meus ou não.Vou conseguir?!Não sei.
sábado, novembro 04, 2006
sábado, julho 22, 2006
Amo os dois: você-ele, você-ela. Sinto saudades dos dois, gostaria de abraça-los, beijá-los e dizer: Sempre te amei. Em situações bem diferentes, magoei os dois e isso me machuca. É ruim tê-los tão longe. É ruim saber que é quase irreversível quanto a você-ele. Mas eu continuarei tentando...
Obrigada, você-ela. É bom recomeçar.
Amo vocês, sempre amei!
Obrigada, você-ela. É bom recomeçar.
Amo vocês, sempre amei!
Um boa noite não resolveria. Tenho uma dívida contigo que vai além dos 3 meses de promessa. Ou teria essa dívida nascido comigo? Vindo de meus pais, meus avós e bisavós? Sinto-me constrangida diante do teu ato natural. Constrangimento por um ato honesto, digno, mas não justo.
Chegaria até você, perderia o medo e a vergonha, colocaria a mão no teu ombro. Será que você entenderia? Mas não resolveria e isso dói.
Chegaria até você, perderia o medo e a vergonha, colocaria a mão no teu ombro. Será que você entenderia? Mas não resolveria e isso dói.
terça-feira, julho 11, 2006
sexta-feira, janeiro 13, 2006
Chegou a hora de escrever. Tenho protelado isso há alguns dias, talvez semanas. Não meses, meses não.
É tempo de tocar numa dor que me paralisa, que toma as minhas energias e que não me deixa avançar na vida. Uma ferida que talvez tenha sido aparecido aos poucos, antes mesmo que eu visse a luz pela primeira vez. Antes mesmo de sentir o vento no meu rosto. Antes mesmo de conhecer o rosto dos meus pais.
É uma dor amarga, de mágoa, que machuca, doi e costuma remoer. Uma parte dela já se sedimentou pelo tempo. Mas é como um urso que hiberna. Uma palavra, um gesto, uma atitude, um cheiro podem acordá-la.
Preciso tocá-la, entendê-la, dialogar com ela e ver se posso transformá-la em algo bom para mim e para todos ao meu redor. Não posso mais permitir que minha energia esteja totalmente focada nessa dor.
E esse urso foi acordado. Há 1 ano, há 7 meses, há 3 meses. Agora é hora de fazer com que ele volte a dormir. Mas não como antes. Ele precisa dormir em paz e me deixar viver. É hora de fazer com que ele tenha um sono leve, sem agitações e que saiba quando agir, se algum dia for acordado novamente.
É hora de sentar para conversar, querido agitado urso.
É tempo de tocar numa dor que me paralisa, que toma as minhas energias e que não me deixa avançar na vida. Uma ferida que talvez tenha sido aparecido aos poucos, antes mesmo que eu visse a luz pela primeira vez. Antes mesmo de sentir o vento no meu rosto. Antes mesmo de conhecer o rosto dos meus pais.
É uma dor amarga, de mágoa, que machuca, doi e costuma remoer. Uma parte dela já se sedimentou pelo tempo. Mas é como um urso que hiberna. Uma palavra, um gesto, uma atitude, um cheiro podem acordá-la.
Preciso tocá-la, entendê-la, dialogar com ela e ver se posso transformá-la em algo bom para mim e para todos ao meu redor. Não posso mais permitir que minha energia esteja totalmente focada nessa dor.
E esse urso foi acordado. Há 1 ano, há 7 meses, há 3 meses. Agora é hora de fazer com que ele volte a dormir. Mas não como antes. Ele precisa dormir em paz e me deixar viver. É hora de fazer com que ele tenha um sono leve, sem agitações e que saiba quando agir, se algum dia for acordado novamente.
É hora de sentar para conversar, querido agitado urso.
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