segunda-feira, abril 14, 2003

As coisas vão em altos e baixos. Em alguns dias, ela apresenta significativas melhoras, mas em outros permanece na mesma. Estamos convivendo com isso. Tem sido difícil, mas é a vida. Confesso que ultimamente a minha reação tem sido fugir. Eu a amo muito e não quero vê-la sofrer. Uma das minhas grandes dificuldades é a solidão. Poucas amigas têm se prontificado para mim, inclusive tive um sábado legal por causa de uma delas, Juliana. Minha família não tem estrutura para me apoiar, estamos todos debilitados, meu pai está claramente estafado e meu irmão muito triste. Tentei logo recorrer ao meu namorado, infelizmente não achei receptividade. De repente, me vi praticamente só. Isso tudo veio para, dentre outras coisas, me ensinar a enfrentar meus problemas sozinhas. Eu sempre precisei da minha mãe, do meu namorado, de uma amiga para enfrentá-los. De repente, quem se prontificaria não pode, pois é a mais atingida por tudo. E os outros, por motivos diversos, não se prontificaram também. Então, somos eu e Deus nessa labuta. E assim vou levando a vida, meio anestesiada, sem ver muita graça nas coisas, mas levando...

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